Tanto quanto sutil
O gelo da lâmina sobre meus olhos
E alma decrépita
Sem saber se é fútil
Ou só inútil, o ardor dos fogos
Da voz trépida
Que já não uso
Mas se vos contarei
A verdade é que jamais a usei
Aqui dentro só apodrece
Meu vão alicerce
Que sem, viver não sei.
Palavras difíceis
Palavras belas
Quem sabe um dia
Eu me orgulho delas
A pior parte de amar algo
É estar vulnerável a ser destruído pelo mesmo