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    Mercado de vinhos no país registra alta no primeiro quadrimestre do ano

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    São Paulo 22/6/2022 – Concha Y Toro tem buscado equilibrar rentabilidade financeira com aumentos de preços e gestão do controle de custos”, Eduardo Guilisasti, CEO global.

    Chile mantém liderança entre países exportadores e Concha Y Toro reporta 18% de aumento em vendas no Brasil

    Dados de consultorias como Nielsen e Ideal dão conta de um aumento considerável de consumo de vinhos, principalmente durante a pandemia. Quando analisam o volume de importações de vinho antes e depois da pandemia, registram crescimentos superiores a 30% no volume que entrou no país. E o panorama mantém-se aquecido. Segundo a Ideal Bi, o mercado de vinhos registrou alta de 6% no primeiro quadrimestre do ano, na comparação com os primeiros quatro meses de 2021. O resultado, com o total de 111, 6 milhões de litros de vinho, é a soma da comercialização das vinícolas nacionais, com a importação de vinhos e espumantes no período. “No ranking dos países que exportam para o Brasil, o Chile mantém a liderança com participação de 46% no total de importação em volume, e de 41% em valor no quadrimestre”, comenta Felipe Galtaroça, CEO da Ideal.

    Mesmo com inflação global não vista em décadas, aumento dos preços dos insumos e rupturas na cadeia logística, fatores que caracterizaram o primeiro trimestre da atividade mundial em 2022, a Viña Concha y Toro alcançou um aumento de 8,9% nas vendas e 20% de lucro. As vendas consolidadas totalizaram US$ 178.055 milhões, refletindo o aumento do mix  de preços e o efeito favorável do câmbio.“Acreditamos que as bases sólidas da empresa somadas à força de seu portfólio de marcas, diversificação de mercado, bem como sua estrutura de distribuição, fizeram a diferença nestes tempos difíceis, impulsionando o crescimento e a rentabilidade”, disse Eduardo Guilisasti, CEO global da Viña Concha y Toro. “Neste contexto, a empresa tem levado a cabo uma estratégia eficaz que visa a manutenção da sua rentabilidade financeira, aumentos de preços e gestão do controle de custos”, acrescentou.

    Em relação aos elementos que impulsionaram os números, o aumento dos preços ocorreu em resposta a pressões no custo de insumos secos, custos de mão de obra e fretes, entre outros. Esta decisão, aliada a uma taxa de câmbio mais elevada, resultou num aumento do preço médio/mix nos Mercados de Exportação (+6,7%), Vinho do Chile (+14,1%) e Estados Unidos (+9,6%). Esses mesmos motivos levaram a margem Ebitda a atingir 18,0% nos três primeiros meses do ano e crescer 9,7% para Ch$ 32.050 milhões. O lucro líquido foi de US$ 17.677 milhões.

    Em termos de volumes, a queda de 8,3% foi explicada principalmente pela menor atividade no Reino Unido e nos países nórdicos, mercados onde se enfrentou uma elevada base de comparação devido à evolução da pandemia e dos confinamentos. de 2021. Além disso, a saída deliberada de marcas comerciais não premium -especialmente na China- e as interrupções no frete marítimo tiveram influência.Embora a venda das marcas foco da categoria Principal (Casillero del Diablo e suas extensões de linha) e Invest (Don Melchor, Diablo, Marques de Casa Concha, , Trivento Golden Reserve, Trivento Reserve, entre outras) apresentarem queda de 11,8%, em valor tiveram aumento de 7,8%. 

    Consequentemente, a empresa registrou um mix de vendas estável em relação ao mesmo trimestre de 2021, com as categorias premium Principal e Invest respondendo por metade das receitas (49,9%).

    Em relação aos mercados, destacou-se a América Latina, onde as vendas tiveram um desempenho sólido, com destaque para o México com crescimento de 33,4% em valor e 19,4% em volume, impulsionado pela categoria Invest (+230% em volume). As vendas no Brasil cresceram 18% em valor, com preço médio em dólar 8,8% maior e volumes 2,5% menores, com destaque para a categoria Protect e o portfólio Super & Ultra Premium (+38,4% e +88,6% em valor, respectivamente).

    Já no mercado interno chileno, as vendas de vinhos cresceram 2,1%, impulsionadas por um aumento de 14,1% no preço médio/mix e um sólido crescimento de volume na categoria de marca Invest (+32,7%). Isso, apesar de o volume consolidado ter diminuído 10,5% em função da queda do vinho massivo, segmento que não é foco da empresa. O peso das marcas Principal e Invest nas vendas totais no Chile passou de 33% no primeiro trimestre de 2021 para 38,4% no mesmo período de 2022.

    “Para os próximos meses, prevemos que as condições prevalecentes no cenário global continuarão a pressionar o consumo, os custos e as frentes da cadeia de abastecimento”, antecipa Eduardo Guilisasti. No entanto, há convicção da capacidade da empresa para lidar com esse cenário. “Juntamente com os nossos desejos de uma evolução favorável da pandemia e uma resolução do conflito geopolítico no leste da Europa, continuaremos a trabalhar com um elevado grau de flexibilidade que nos permita adaptar-nos às mudanças de condições e assim encontrar novas oportunidades de negócio para concluir 2022 como uma empresa ainda mais forte”, finalizou Eduardo Guilisasti.

    Website: http://www.vinacyt.com

    Brasil de Tuhu destaca a importância da música na educação

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    22/6/2022 – O nosso objetivo é ampliar o acesso à educação musical de forma inclusiva no país e aproximar as crianças do universo da música brasileira

    O projeto trabalha para expandir a musicalização na primeira infância através de múltiplas frentes de atuação

    Nascido do sonho coletivo de musicalizar o Brasil e tendo como base uma obra didática criada por um dos maiores maestros da história do país – e que também serve de inspiração para o nome do projeto -, o Brasil de Tuhu está há quase 15 anos realizando diversas ações em busca de ampliar e fortalecer a educação musical em escolas da rede pública de ensino em todo o país. O programa já passou por mais de 220 escolas em 40 cidades de 13 estados brasileiros. 

    O encontro da violonista e diretora pedagógica do projeto, Carla Rincón, com o Guia Prático do maestro Heitor Villa-Lobos, é o ponto inicial de tudo. “Quando me mudei para o Brasil, pesquisei amplamente sobre Villa-Lobos e me deparei com o Guia Prático”, conta ela, que é venezuelana e formada pelo EI Sistema. “E quando isso aconteceu, mudou completamente a minha vida”. O nome do programa também vem do músico. Tuhu era seu apelido na infância, pois era apaixonado por locomotivas e imitava o som característico que elas emitem.

    Tendo viajado pelo país durante a década de 30, Villa-Lobos catalogou, harmonizou e organizou 137 cantigas populares com o objetivo de registrar e utilizar o material para inserir a música como ferramenta de ensino. A obra, além de didática, também é um documento que ajuda a preservar parte da cultura e folclore brasileiros. “Eu fundamento todo meu trabalho no folclore, afinal ele é o contato primário da criança com a cultura”, afirma Carla.

    O Brasil de Tuhu é um projeto multiplataforma que já realizou concertos didáticos e disponibilizou recursos e conteúdo para atividades em sala de aula para mais de 45 mil crianças. Entre as várias frentes de atuação também estão um mapeamento nacional pioneiro reunindo um compilado de dados sobre iniciativas com objetivos educacionais semelhantes, e a Vivência Musical – um processo de capacitação gratuita de profissionais por onde já passaram mais de mil professores e educadores.

    O projeto conta com uma biblioteca online onde oferece ferramentas e recursos gratuitos como apoio a musicalização infantil. Entre elas, a série de atividades e brincadeiras musicais onde é possível aprender no momento da brincadeira, assim como ensinar. No canal do YouTube do projeto também é possível encontrar o desenho animado “O Brasil de Tuhu”, onde o jovem viajante multi-instrumentista vive as mais diversas aventuras no Brasil a fora, transformando situações cotidianas com sua música.

    De acordo com Paula Sued, diretora de produção da Baluarte Cultura, empresa realizadora do projeto, o objetivo é expandir o acesso à educação musical de forma inclusiva no país e aproximar as crianças do universo da música brasileira. “Estamos muito felizes com a oportunidade de ampliarmos o acesso aos nossos conteúdos e ações.”

    E não para por aí. O programa disponibiliza acesso gratuito aos seus Guias Didáticos, contendo orientações para a realização de atividades, um gibi e a Revista Tuhu, que traz reportagens, artigos e entrevistas sobre o universo da música e da educação. A iniciativa também já lançou um CD com canções do guia interpretadas por grandes artistas que está disponível nas principais plataformas de streaming e uma rádio com uma série de podcasts onde convidados especiais conversam sobre a história de figuras e movimentos da música brasileira. 

    As crianças ainda podem acessar um app chamado Tuhu Musical (disponível gratuitamente para Android e iOS) e aprender sobre música brincando. “É muito caro chegar em todos os cantos do Brasil”, comenta Rincón, sobre o extenso leque de possibilidades que o projeto vem desenvolvendo no decorrer dos anos. “Então, quando a internet permite o acesso a um grande número de pessoas, principalmente as que moram em áreas mais periféricas, precisamos brindar”.

    Composto por 12 diferentes ações, O Brasil de Tuhu é uma realização da Baluarte Cultura em parceria com Carla Rincón e é mantido pela Wilson Sons e pelo Governo Federal, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério do Turismo. Patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, com copatrocínio da Schlumberger, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.

    Para saber mais, basta acessar: https://brasildetuhu.com.br/

    Website: https://brasildetuhu.com.br/

    Projeto de Vida é tema de discussão para estudantes do Novo Ensino Médio

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    22/6/2022 –

    O objetivo é que os alunos busquem o autoconhecimento, se reconheçam como sujeitos desenvolvendo a construção de identidade, seus valores, o reconhecimento da própria origem e a forma de lidar com os sentimentos.

    A implementação da Base Nacional Comum Curricular trouxe para o ambiente escolar a disciplina Projeto de Vida, que pretende ajudar os estudantes a responderem perguntas como “Quem eu sou?” e “Quem eu quero ser?”, e articularem o caminho entre elas. Com o caráter obrigatório, a matéria propõe incentivar a reflexão sobre o futuro e promover o autoconhecimento.

    As escolas de um sistema de ensino privado de Uberlândia já colocaram em prática a nova disciplina. “Por ser novo, é algo desafiador. Mas foi muito bem recebido pelos nossos alunos, porque valoriza as competências e habilidades de cada indivíduo e torna-se uma ferramenta para ajudá-los a fazerem melhores escolhas para suas vidas, no presente e no futuro”, explica o professor responsável pela disciplina no Colégio Gabarito, Estéfani Martins.

    O Projeto de Vida aborda três dimensões diferentes, permitindo o desenvolvimento de um pensamento mais abrangente para o jovem, evitando que ele deixe de lado aspectos essenciais para o seu conhecimento e planejamento de futuro. Na dimensão pessoal, trabalha-se o autoconhecimento, com o objetivo de fazer com que os jovens se reconheçam como sujeitos desenvolvendo a construção de identidade, seus valores, o reconhecimento da própria origem e a forma de lidar com os sentimentos. Já na dimensão social, estimula-se os jovens a refletirem sobre as relações interpessoais. Não só com o seu entorno mais próximo — familiares e colegas de escola — mas, também, da relação com o mundo, e o impacto que essas relações provocam. E, por último, na dimensão profissional trabalha-se a inserção e permanência do jovem no mundo profissional e sua atuação produtiva no futuro, adequando-se ao século XXI e à constante transformação do trabalho, abordando temas como a criatividade, o uso da tecnologia e o empreendedorismo, entre outros.

    De acordo com Martins, no ano passado, foi feita uma pesquisa com os alunos sobre o que eles consideravam as maiores lacunas, tanto na formação acadêmica, quanto pessoal. As respostas compuseram um dos pilares para a construção da disciplina, que abrange temas como metodologias de estudo, educação financeira, como lidar com novas tecnologias, mercado de trabalho etc.

    O colégio dá espaço ao diálogo respeitoso, com argumentação sustentada por preceitos técnico-científicos e respaldados pelos direitos humanos. “Dessa forma, conseguimos acolher a diversidade cultural e política dos nossos alunos. Porém, sempre confrontando com dados de realidade, como é nosso dever como educadores”, explica Martins. Com essa base, alunos podem repensar suas concepções e/ou ter mais segurança diante de seus valores e propósito de vida.

    As aulas da disciplina são ministradas dentro da grade horária curricular, e podem ter conexão com outras disciplinas, como redação ou educação financeira. O professor explica que, por ser uma novidade para todos, o modelo implementado inicialmente é simples, porém competente, e tem potencial para evoluir.

    A avaliação da disciplina Projeto de Vida tem peso da mesma forma que as outras matérias curriculares. “A proposta é fazer uma avaliação justa, para que os alunos vejam seu esforço valorizado”, diz Martins. Ele propôs a realização de um trabalho escrito, um vídeo, uma apresentação em grupo e um podcast ao longo dos quatro bimestres. “Abro espaço, também, para nota extra para quem quiser ir além da atividade proposta, sendo mais uma oportunidade para os alunos se expressarem”, completa. Os trabalhos são feitos em equipes, tanto para resgatar a prática agora no pós-pandemia, como para simular situações do ambiente de trabalho, com intuito, inclusive, de ajudá-los a gerenciar conflitos que possam surgir.

    A partir dessa vivência, o professor Martins espera que a disciplina seja uma referência para os alunos no futuro. “Quero que eles reconheçam futuramente situações que já viveram na escola e saibam fazer melhores escolhas, baseadas em princípios éticos e na realidade”, ressalta.

    Website: https://www.sistemagabarito.com.br/

    Jornalista lança obra sobre projeção da realidade espiritual

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    Rio de Janeiro 22/6/2022 –

    O livro visa transmitir que a realidade física é apenas uma projeção da realidade espiritual. Também, como objetivo central, mudar alguns paradigmas, principalmente sobre conceitos como: o que é real e quem o leitor é, à medida que apresenta uma nova dinâmica entre a dimensão física e a dimensão espiritual.

    A autora Juliana Moura desde pequena sempre teve um profundo interesse pelos mistérios ocultos que guiavam a inteligência divina. Entender o universo sempre foi seu grande objetivo. A pobreza e a dor alheia sempre lhe incomodaram e ela não conseguia entender a razão de tanta desigualdade e injustiça neste mundo que é tão rico e abundante. Acredita que sempre teve uma alma filosófica.
     
    O objetivo da autora busca instigar a reflexão e o autoconhecimento e assim promover uma revolução de consciência. Este livro busca fazer com que o leitor comece a olhar para dentro, e através desse processo interior, consiga encontrar as verdadeiras respostas sobre a vida e tudo mais que tange à existência. O que é real? Os cinco sentidos são confiáveis? Quem o leitor é? Qual o sentido da vida? São apenas algumas das perguntas que sustentam o esqueleto do livro. 
     
    Esta obra nasceu de um acordo que a autora havia feito com o universo em 2010. Se recebesse de presente um caderno (não poderia ser bloco de anotação e nem agenda, mas sim um típico caderno com espiral) a autora deveria escrever um livro, o que aconteceu em 2019. Neste ano, a autora começou a escrever o livro. O livro fez a autora encarar os próprios medos e crenças limitantes. A autora diz que foi uma experiência pessoal transformadora. 
     
    A autora diz que foi um período intenso de produção, que passava madrugadas escrevendo e que escreveu o livro totalmente sozinha com a inspiração divina “soprando“ muitas vezes as palavras e assuntos e que acordava no meio da noite para anotar os insights que surgiam tempestivamente. Diz que foi um momento que ficou praticamente reclusa. 
     
    A autora relata que sensação de escrever este livro é de missão cumprida e espera que este livro seja um agente transformador, elevando a consciência dos leitores e inspirando o melhor a fim do leitor construir um mundo muito mais justo e harmônico. 
     
    O recado principal para o leitor está contido no próprio título da obra: “Você não existe”. Frase dita por Jesus Cristo para ela numa das suas experiências espirituais, ou seja, a realidade como o leitor conhece hoje é, na verdade, apenas um simulador de experiências e vivências a fim de promover a consciência (processo de aprendizagem).
     
    Juliana Moura é formada em Jornalismo e Relações Públicas e atuou na área por alguns anos. Porém, alguns anos depois, surgiu uma inquietação interior que acabou a levando a praticar trabalho voluntário. Desde 2013 é terapeuta voluntária na ONG Terapeutas Sem Fronteiras. Desde então, passou a estudar sobre a alma e essência humana. Fez pós-graduação em Psicologia Transpessoal (que aborda além da mente e corpo, a alma), fez vários cursos no exterior, estudou radiestesia, reiki, florais etc. E teve experiências espirituais que a possibilitaram compreender a dinâmica que existe entre o mundo oculto e a matéria, ou seja, um novo paradigma sobre a sua existência. Inclusive é sobre isto que o livro fala. 

     

    Website: https://www.autografia.com.br/

    Alta no preço de insumos pede reequilíbrio nos contratos de construção civil

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    Ascom CV CRM 21/6/2022 – Infraestrutura é a base para o desenvolvimento da sociedade e o desequilíbrio fruto das adversidades dos últimos anos pode frear a retomada econômica.

    Alguns dos insumos apresentam reajustes acima do INCC – Índice Nacional do Custo de Construção, o que prova que o indicador já não capta a totalidade do aumento dos custos.

    Os preços dos materiais utilizados na construção civil não param de subir. Com isso, orçamentos pactuados entre construtoras e donos de obras ficaram defasados e muito tem se falado sobre a necessidade de reequilíbrio dos contratos do setor.  

    Alguns dos insumos apresentam reajustes acima do INCC – Índice Nacional do Custo de Construção, o que prova que o indicador já não capta a totalidade do aumento dos custos. Porém, este é o índice utilizado para reajustes em praticamente todos os contratos da construção civil. 

    O aumento nos preços dos materiais utilizados no setor, como aço, cimento e bloco de concreto, vem acontecendo em decorrência da pandemia de Covid-19, da guerra entre Ucrânia e Rússia e do mais recente lockdown da China. Entre os muitos efeitos que esse conjunto de eventos imprevisíveis causou no mundo está a necessidade de reequilíbrio dos contratos na indústria da construção civil.  

    Os índices econômicos são formulados para refletir a variação de preços médios de uma determinada cesta. Para Eduardo Zaidan, vice-presidente de Economia do Sinduscon-SP, todos os indicadores devem ter suas cestas revisadas periodicamente. Durante webinar realizado no último dia 31 de maio, Zaidan explicou o porquê.  

    “Evolução tecnológica, hábitos de consumo, surgimento de novos materiais, mudanças no modo de contratar, alterações tributárias, tudo isso deveria ser levado em consideração para que o INCC continue refletindo a realidade do mercado”, pontua Zaidan.  

    O que vem acontecendo é que, no momento de contratar, estima-se uma variabilidade esperada do INCC, levando-se em conta características da obra, tempo de execução, insumos etc. Porém, alguns insumos vêm apresentando um aumento de preço 50% acima do indicado pelo índice nacional. Ou seja, com o passar dos meses, finalizar a obra torna-se mais caro do que o projetado.  

    Neste ponto, uma das partes da contratação pode passar a se sentir prejudicada. Por isso, tem se falado tanto em reequilíbrio dos contratos na indústria da construção civil.  

     

    Entendendo a inflação setorial 

    Para Eduardo Zaidan, vice-presidente de Economia do Sinduscon-SP, é importante entender quais são as origens da inflação setorial no Brasil. De acordo com Zaidan, existem origens conjunturais e estruturais a serem observadas.  

    Ele explica que as origens conjunturais estão nos jornais todos os dias. Trata-se da desorganização das cadeias produtivas, dos preços relativos, da desorganização da logística, da alta das commodities, do dólar e do petróleo etc.   

    “Já a inflação setorial é resultado das decisões econômicas tomadas desde a saída da crise de 2008”, pontua Zaidan. Nos últimos oito anos, o PIB brasileiro encolheu pouco mais de 1,5% e a renda média das famílias brasileiras caiu cerca de 10%. “Isso deixou cicatrizes muito profundas em toda a cadeia produtiva, o mercado ficou menor, a produção de insumos ficou muito mais concentrada, menos flexível e menos ágil. E nesse cenário, qualquer aumento de demanda resulta em inflação, pois a capacidade produtiva não consegue reagir”, lamenta Zaidan.  

    Diante disto, diversos atores da indústria da construção civil identificaram que é preciso pensar em uma nova maneira de contratar, mais adequada para os contratos de longo prazo. Uma forma que leve em consideração num cenário de volatilidade inerente a uma economia de dificuldade e, assim, reencontrar a rota do crescimento.  

     

    Reequilibrando os contratos da construção civil 

    De março de 2020 para o presente momento, o INCC não conseguiu acompanhar a variação do preço dos insumos do atacado no local de compra para o construtor. A variação do INCC no primeiro quadrimestre de 2022 esteve por volta de 3%, enquanto diversos itens da cesta da construção civil chegaram a 10% de aumento. Isso sem falar no aumento do custo da mão de obra.  

    Então, o que acontece na prática é que existe um orçamento pré-determinado, mas que é extrapolado. Não por erro da definição do orçamento, mas sim porque a variação efetiva de todos os custos envolvidos naquele empreendimento é maior do que o INCC consegue acompanhar. Ou seja, o dinheiro que a construtora recebe não é suficiente para concluir a obra.  

    A solução para esse desequilíbrio vem sendo discutida por diversas instituições. Para Olivar Vitale, advogado e membro do conselho jurídico do Sinduscon – SP, a primeira recomendação não é de rompimento de contato e comunicação entre as partes, mas sim de acordo.  

    “Entrar com medida judicial não é garantia nenhuma de sucesso. Nós temos que entender que por mais imprevisível que seja a Covid-19, o poder judiciário brasileiro não trata com facilidade qualquer quebra de contratos paritários, como é o caso que estamos analisando”, explica Vitale.  

    O advogado lembra, ainda, que a causa pode levar anos para ser julgada e a obra vai ter que continuar enquanto o processo acontece, pois o consumidor final precisa receber o bem.  

    Porém, sabe-se que nem sempre o consenso é atingido e, para estes casos, há subsídio legal para uma ação judicial.  

    De acordo com Vitale, é possível usar o artigo 317 do Código Civil que diz que “quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação”.  

    O princípio da imprevisibilidade pode ser aplicado aos contratos que foram assinados antes de março de 2020, ou seja, antes da pandemia. Para os contratos que vieram depois disso, não há espaço para essa alegação, pois a Covid-19 já havia se espalhado.  

    Para Fábio Garcez, CEO da proptech CV CRM – Construtor de Vendas, o reequilíbrio econômico-financeiro nos contratos da indústria da construção civil faz-se necessário para o crescimento econômico do país. “É preciso entender que a infraestrutura é a base para o desenvolvimento da sociedade e que o desequilíbrio fruto das adversidades dos últimos anos pode frear a retomada econômica pela qual tanto lutamos”, declara Fábio.  

    Para auxiliar os diversos agentes do setor, a CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção – disponibiliza um hotsite com princípios básicos para reequilíbrio contratual. Para ter acesso às informações basta clicar aqui.  

    Website: http://www.cvcrm.com.br

    Encontro de RI terá palestra de encerramento com Adriana Dupita

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    São Paulo, 21/06/2022 21/6/2022 –

    O 23º Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais ocorrerá nos dias 27 e 28 de junho de 2022, no WTC Events Center, em São Paulo (SP). No dia 28 de junho de 2022, das 16:30 às 17:30, haverá palestra de encerramento com Adriana Dupita.

    Adriana Dupita, economista-chefe da Bloomberg, realizará palestra especial de encerramento da 23ª edição do Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais no dia 28 de junho de 2022, das 16:30 às 17:30, no WTC Events Center, em São Paulo (SP). Alexandre Fischer, superintendente de Operações da ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas), será o moderador da palestra especial de encerramento do Encontro.

    Promovido anualmente pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e pela ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas), o evento ocorrerá nos dias 27 e 28 de junho de 2022, no WTC Events Center, em São Paulo (SP). Neste ano, o evento será no formato híbrido (presencial e digital).

    A 23ª edição do Encontro de Relações com Investidores e Mercado de Capitais conta com o patrocínio das empresas: B3 (Brasil, Bolsa, Balcão); blendON; Bloomberg; BMA; BNY Mellon; Bradesco; Cescon Barrieu; Datev; Deloitte; Greenberg Traurig; Itaú Unibanco; Luz Capital Markets – Printer; MZ; Netshow.me; Oliveira Trust; Petrobras; PRISMA; S&P Global; Stocche Forbes; TheMediaGroup; e Valor Econômico

    Agenda: Palestra de encerramento – Adriana Dupita, economista-chefe da Bloomberg

    Dia: 28 de junho de 2022

    Horário: Das 16:30 às 17:30

    Local: WTC Events Center

    Avenida das Nações Unidas, 12.551 – Brooklin Novo – São Paulo – SP

    Mais informações e inscrições: https://www.encontroderi.com.br/

    Credenciamento de imprensa: [email protected]

    Website: http://www.ibri.com.br

    Educação Corporativa é importante para o RH e será tema do HR First Class

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    20/6/2022 –

    O evento, que é um dos maiores do Brasil voltados para a área de RH, acontecerá no final do mês, em São Paulo, com presença confirmada de executivos da Wheaton, Via Varejo, Hospital Israelita Albert Einstein, Honda Serviços Financeiros e Didáctica

    O buffet Casa Traffô, em São Paulo, foi o local escolhido para sediar a 14ª edição do HR First Class, um dos maiores eventos com Heads de RH do Brasil e que vem reunindo ao longo de suas edições temas de destaque, grandes empresas e palestrantes referências de mercado. O encontro acontecerá no dia 29 de junho, às 19h, com a presença de lideranças da área para discutir soluções e boas práticas relacionadas à Educação Corporativa. Serão debatidos os desafios das empresas em educar seus colaboradores, fornecedores, clientes e sociedade.  

    Em 2022, o tema ganhou um protagonismo ainda maior, mediante um cenário econômico instável e os desafios das empresas em melhorar sua performance. Reter talentos, atrair novos, qualificar, educar e motivar os colaboradores e todo o ecossistema a sua volta se tornou estratégia fundamental para o sucesso dos negócios e isso se faz por meio de estratégias de educação corporativa.

    Mas afinal, o que é a educação corporativa? E como se faz na prática? Trata-se essencialmente de uma iniciativa de capacitação interna das empresas, mas que não se restringe apenas a oferecer cursos técnicos ou de qualificação. As companhias com amplo escopo em educação corporativa também realizam práticas de motivação, melhorias no clima organizacional e na comunicação como um todo, além de ajudar no desenvolvimento das soft skills dos colaboradores. Com a implementação desta estratégia, torna-se possível o desenvolvimento da equipe de forma alinhada aos objetivos e demandas das empresas, contribuindo ativamente com os planos, desempenho e propósitos das organizações. Com isso, funcionários, clientes, fornecedores, sociedades; todos são impactados em um ciclo virtuoso.

    E para discutir este tema, estará no palco do HR First Class a palestrante e sócia-Diretora da Didáctica, Daniela Luiz, que é pedagoga e administradora de empresa, com especialização em gestão do conhecimento, de equipe de e-learning e educação corporativa. A executiva atua desde 2002 com educação profissional e corporativa, além de ser autora de vários livros didáticos profissionalizantes.

    O evento contará também com a participação do Gerente de Desenvolvimento Organizacional da Via Varejo, Ricardo Almeida, do Gerente de Recursos Humanos e Logística da Wheaton, Dener Goudinho, da Diretora de Desenvolvimento e Educação Corporativa do Hospital Israelita Albert Einstein, Simone Azevedo, e da Especialista em Treinamento da Honda Serviços Financeiros, Eliana Ferreira de Souza, que apresentarão cases dessas quatro grandes empresas em Educação Corporativa. Além disso, a apresentação ficará por conta do palestrante, empresário e escritor, Marcos Scaldelai.

    Realizado pela Scaldelai Projetos de Crescimento, o evento conta com o patrocínio da Amil e da Safe Care, empresa especializada em gestão integrada e auditoria do benefício saúde.

    Website: http://www.hrfirstclass.com.br

    Busca por viagens mais longas vira opção com trabalho remoto

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    São Paulo, SP 17/6/2022 – Com as pessoas trabalhando online, notamos uma mudança no comportamento de parte dos turistas, que começaram a permanecer mais tempo nas viagens

    Com a ascensão do home office e do trabalho híbrido, mercado de turismo nota aumento na busca por viagens mais longas

    Durante a pandemia, cerca de 8,2 milhões de profissionais brasileiros viram o ambiente de trabalho mudar de forma drástica. O modelo home office foi responsável por reduzir os impactos causados pela crise global. Apenas no Brasil, 11% da população empregada formalmente começou a trabalhar de casa. Os dados feitos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostraram em números a dimensão de uma das maiores mudanças recentes no mercado de trabalho mundial.

    Quase dois anos depois, as consequências dessa mudança podem ser notadas ainda nos dias de hoje. Segundo estudos da Korn Ferry publicados pelo site Infomoney, 85% das 170 empresas entrevistadas afirmam que adotaram o modelo de home office em suas operações. 

    “No início da pandemia compilamos algumas tendências adotadas por destinos e empresas do mundo todo. Na época, vimos surgir novos conceitos no mercado de viagens, como o long stay, termo que se refere a viagens de longa estadia ou o anywhere office, para pessoas que montam o escritório em qualquer lugar”, afirma Gustavo Albano, editor no Guia Viajar Melhor e cofundador da MediaTouris, travel tech participante da WTM Latin America.

    A demanda do público por viagens mais longas fez com que diversas marcas como Airbnb, Accor Hotels, Bourbon Hotéis e Resorts, entre outras, incluíssem em suas páginas de vendas tarifas especiais para reservas de longa duração. Este formato ainda está disponível e também busca atender o perfil de viajante que está trabalhando na modalidade home office, mas ainda assim quer viajar.

    Todas essas mudanças prometem permanecer mesmo depois da pandemia, segundo levantamento da Korn Ferry. O estudo da empresa de consultoria apontou que 78% das empresas confirmam que todos os funcionários trabalharão sob o regime híbrido e/ou remoto, ainda numa fase mais controlada da pandemia. 

    Segundo Fernando Guimarães, este modelo irá permanecer por mais tempo. “Os números surpreenderam: 85% das empresas é um grupo significativo. E nas conversas com os setores de RHs, o modelo veio para ficar”, afirma Guimarães, que é diretor da área de estratégias organizacionais da Korn Ferry aqui na América do Sul.  

    Esse assunto também se torna cada vez mais comum no mercado de viagens. A feira de turismo da América Latina, a WTM Latin America foi retomada no primeiro semestre de 2022, depois de dois anos sem encontros presenciais. Durante o evento, as tendências do turismo, os desafios e as novas formas de atender o viajante pós-pandemia foram temas presentes durante os três dias de feira. 

    Antes mesmo da pandemia se instalar em todo o mundo, alguns países já entendiam a importância de repensar os modelos de trabalho e as cargas horárias excessivas, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas. 

    Alguns empresários e governantes testam jornadas de trabalho de quatro dias, reduzindo os turnos semanais. Isso já virou realidade em alguns países como na Bélgica, Islândia, Alemanha e Nova Zelândia, quando lideranças locais começaram a testar semanas mais curtas para os trabalhadores, segundo publicação da Forbes.

    Entre os inúmeros objetivos desta mudança, um deles é fazer com que as pessoas possam ter cada vez mais qualidade de vida, além de poder viajar mais e conhecer mais lugares, aquecendo também o mercado de turismo.

    Website: https://travelmediapr.com

    Livro com casos globais de cidades inteligentes é destaque do SmartCities Mundi

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    17/6/2022 –

    Primeiro volume de “Bright Green Book” será relançado durante o congresso, que também apresentará uma prévia dos projetos de smart cities selecionados para a próxima publicação da série

    Algumas das iniciativas mais inspiradoras de cidades inteligentes serão apresentadas no SmartCities Mundi, congresso virtual e gratuito que ocorre entre os próximos dias 20 e 22. Um dos painéis do evento será dedicado ao relançamento do primeiro volume de “Bright Green Book, o Livro Verde do Século 21”, publicação do Fórum das Américas que reúne 100 iniciativas de sucesso de smart cities e seu impacto socioeconômico e ambiental no mundo.

    O painel contará com a participação de Gustavo Westmann, assessor especial para o BRICS do Ministério das Relações Exteriores.

    A obra, que contou com o apoio da ONU Habitat, UNDP, Itamaraty, governos da Itália, Holanda e Dinamarca, além de centenas de empresas e instituições, destaca projetos de 41 países nas áreas de mobilidade, energia e habitação, além de modelos inovadores de negócio e de gestão voltados à melhoria da qualidade de vida nos centros urbanos.

    Também serão apresentados em primeira mão alguns dos projetos que integrarão o “Bright Green Book 2”, a ser lançado em outubro, trazendo 200 novos casos de inovação, ESG e soluções para grandes problemas urbanos do planeta.

    Sob o tema “cidades que inspiram”, o congresso ainda abordará tópicos como infraestrutura urbana, o papel das startups, Internet das Coisas, dados abertos e computação em nuvem, entre outras inovações que visam tornar as cidades mais humanas, seguras e integradas.

    Alguns nomes confirmados:

    Carlos Sanchez, CEO da Higtrend Brasil

    Dário Saadi, prefeito de Campinas (SP)

    Edmilson Rodrigues, prefeito de Belém (PA)

    Edson Vilela, prefeito de Carmo do Cajuru (MG)

    Edson Ribeiro da Silva, presidente da Globaltask, controladora da SPE Piauí Conectado

    Francisco Scroffa, presidente da ENEL X no Brasil

    Frederico Braga, CEO da Bottom UP

    Gustavo Maia, fundador e CEO do Colab

    Marcos Ferrari, presidente-executivo da Conexis Brasil

    Narcélio Monte, fundador e CEO da DATACITIES – Cidades Inteligentes

    Parker Treacy, CEO e co-fundador da Cobli

    O SmartCities Mundi é uma realização do Tele.Síntese em parceria com o Fórum das Américas. O formulário de inscrição e a programação do evento estão disponíveis no site: https://www.eventos.momentoeditorial.com.br/

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