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    Empresas investem na saúde mental dos funcionários para lidar com a pandemia

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    São Paulo, SP 21/12/2021 – A empresa que não investiu em seu time durante e no pós-pandemia, certamente perdeu ou perderá ótimos profissionais nos próximos meses

    Pesquisa mostra que cresceu de 28% para quase 60% o índice de companhias que passaram a oferecer programas de gestão de saúde e qualidade de vida

    Com a pandemia, além da saúde física da população, a saúde mental dos brasileiros foi impactada. Segundo pesquisa realizada pelo instituto Ipsos, 53% dos entrevistados no Brasil afirmaram que seu bem-estar mental piorou. Nas empresas, o cenário de impacto dos trabalhadores também foi grande. Um estudo promovido pela empresa de recrutamento Kenoby com quase 500 profissionais de RH pelo país, destaca que mais de 90% dos profissionais ouvidos acreditam que falta um olhar adequado das empresas sobre esse tema.

    Apesar disso, muitas empresas já despertaram para o problema. Pesquisa promovida pela consultoria Aon, com mais de 800 companhias brasileiras, mostra que nos últimos dois anos cresceu de 28% para quase 60% o índice de empresas que passaram a oferecer ações como programas de gestão de saúde e qualidade de vida. Com destaque para as iniciativas voltadas à saúde mental (que fazem parte de 43,5% dos programas).

    “Os negócios só acontecem graças às pessoas, e por isso buscamos um ambiente onde o acolhimento individual e o engajamento do time são ferramentas essenciais para o sucesso”, destaca Ana Barbosa diretora de RH da Usina de Vendas, empresa com foco na distribuição de produtos de mobilidade que dobrou o número de colaboradores mesmo em época de pandemia e cresceu seu faturamento em 300%, graças ao cuidado com sua equipe.

    Segundo a executiva, com os programas desenvolvidos pela companhia nesse período, que contratou um consultoria de RH especializada em soluções para empresas e treinamentos, os profissionais puderam ser acolhidos, ouvidos, orientados e acompanhados de forma individual e contínua, em busca do equilíbrio emocional e da saúde mental. “Prova disso é que não tivemos nenhuma ocorrência de afastamento por motivo de saúde ao longo de todo o processo”, explica ela.

    Em pleno período de lockdown, por exemplo, a empresa fez um upgrade no plano de saúde de seus funcionários para um padrão superior, com cobertura nacional e internação em quarto privativo, por exemplo. “A empresa que não investiu em seu time durante e no pós-pandemia, certamente perdeu ou perderá ótimos profissionais nos próximos meses”, completa Ana.

    Website: https://www.usinadevendas.com.br/

    Gangues digitais lucram 900% de ROI, revela estudo

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    São Paulo, SP 21/12/2021 –

    Fórmula divulgada analisa os fatores financeiros que suportam o modelo de negócios dos atacantes e aponta que ciberataques mais rentáveis podem causar prejuízos de 200 bilhões de dólares até 2024

    De acordo com o estudo Attacker Economics: Understanding the economics behind cyberattacks – What makes your company a prime target?, produzido pelos especialistas do F5 Labs, uma divisão da F5 Networks, sediada em Seattle, EUA, o Retorno do Investimento (ROI) das gangues digitais chega à 900% de lucro sobre um único ciberataque.

    A pesquisa revela que se um criminoso digital investir R$ 1.000,00 em um ataque de roubo de credenciais, conseguirá comprar no mercado negro uma base de dados com 1 milhão de identidades de correntistas de um banco. O próximo passo será utilizar Bots espúrias para realizar automaticamente milhares de tentativas de acessos indevidos. A meta do atacante é identificar as credenciais válidas entre os 1.000.000 de identidades roubadas.

    A partir de análises de atividades criminosas digitais em todo o mundo, o time do F5 Labs construiu uma fórmula que resume o modelo de negócios dos cibercriminosos, onde mostra que se o criminoso conquistar um “match” com apenas 1.000 contas do banco, isso significará que houve um sucesso de 0,001 em relação à amostra inicial de dados.

    Para se ter uma ideia um pouco mais clara do que o estudo está apontando, Udo Blücher, engenheiro de soluções da F5 LATAM, explica que se o cibercriminoso extrair R$ 10,00 de cada uma das mil contas que deu “match”, conseguirá, com facilidade, obter R$ 10.000,00 dessa operação. “Como a fase de ataque tem custo zero para a gangue, que escraviza redes de terceiros para tentar o acesso às contas bancárias, se subtrairmos o custo da operação – o investimento inicial de R$ 1.000,00 – veremos que o lucro líquido foi de R$ 9.000,00. Ao multiplicarmos o resultado de R$ 9.000,00 por 100 (de forma a conseguir uma porcentagem), concluímos que o ROI de toda a operação chegou a 900%”, esclarece Blücher.

    O executivo da F5 explica que apenas para efeito de comparação e para poder mensurar como taxas de ROI como essas são irreais no mundo dos negócios, basta olhar a pesquisa da corretora norte-americana Buy Shares, de dezembro de 2020, mostrando que, entre 2015 e 2020, o ROI médio gerado por ações de gigantes como Amazon, Netflix, Microsoft, Apple, Facebook (agora Meta) e Alphabet foi de 352.23%. Para Udo Blücher, essa equação revela para CISOs, CIOs e gestores de negócios o ROI que a gangue digital obtém ao violar os sistemas da organização.

    Blücher, avalia que a equação divulgada no estudo da F5 dá corpo a uma realidade do mercado global de cibersegurança já que as gangues digitais estão buscando estratégias cada vez mais rentáveis, ele conta que existem fóruns globais de criminosos digitais que só discutem esse ponto. “Segundo uma pesquisa da Juniper Research, até 2024, em todo o mundo, as fraudes digitais devem causar prejuízos de 200 bilhões de dólares”, enfatiza Udo da F5.

    Proconve L7: as mudanças que ocorrerão em 2022

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    Curitiba, PR 21/12/2021 –

    Proconve L7 entrará em vigor em 2022 com novos limites máximos de emissão de poluentes para veículos leves, de passageiros e comerciais.

    Atualmente um dos principais problemas enfrentados mundialmente é a poluição do ar. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a poluição do ar é responsável por mais de 7 milhões de mortes por ano em todo o planeta. Além disso, é o principal responsável pelo aquecimento global da Terra.

    Por este motivo, diversos projetos de leis surgem para contemplar as questões ambientais de redução de poluentes. Hoje no Brasil, o principal programa que temos com este propósito é o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve).

    O que é o Proconve?

    O Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) foi criado no ano de 1986, como resposta ao aumento crescente de veículos automotores brasileiros e da intensificação do tráfego nas grandes cidades. Problemas como poluição do ar, congestionamentos, poluição sonora e os danos à saúde, foram os fatores principais que levaram o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) a criar o programa.

    O Proconve tem como principal objetivo reduzir a emissão de poluentes de origem veicular no Brasil. Para isso foram estipulados limites máximos e prazos para que as melhorias sejam efetivadas.

    Abaixo todas as fases do Proconve para veículos leves e os anos de suas aplicações:
    – PROCONVE L1 – 1990
    – PPROCONVE L2 – 1992
    – PROCONVE L3- 1997
    – PROCONVE L4 – 2007 (OBD-BR1)
    – PROCONVE L5 – 2009 (OBD-BR2)
    – PROCONVE L6 – 2014
    – PROCONVE L7 – 2022
    – PROCONVE L8 – 2025

    As normas do PROCONVE estabelecem em cada fase limites cada vez mais rigorosos para garantir a qualidade do ar nas grandes cidades brasileiras.

    As mudanças foram divididas em etapas justamente para as fabricantes se adaptarem e adequarem o sistema de combustíveis dos veículos, principalmente nos tanques, que é onde a maior parte dos gases poluentes são emitidos. Ou seja, para cada fase foram criadas alternativas de combustíveis menos poluentes e tecnologias para redução da emissão dos gases tóxicos.

    Além disso, em cada etapa há a criação de métodos de manutenção e inspeção como forma de garantir que todas as diretrizes estão sendo rigorosamente seguidas.

    Para se ter uma ideia, em 1986, o ano em que o programa foi criado, a emissão média de gás carbônico por veículo era de 54g/km. Hoje em dia essa emissão está em torno de 0,4 g/km e o objetivo é que seja ainda menor.

    A partir de 1º de janeiro de 2022, entrará em vigor no país a sétima fase do Proconve, a L7. Todos os veículos automotores produzidos no Brasil deverão seguir as novas regras. Assim, as indústrias automotivas estão se adequando a esses limites mais restritivos para emissão de poluentes em suas frotas.

    Alguns carros com tecnologia mais avançada já possuem a adequação ao sistema de emissão de gases poluentes, porém, a adaptação da tecnologia aos demais carros irá gerar custos para a indústria.

    Muitas fabricantes já informaram que, para se adequarem à L7, irão deixar de fabricar determinados modelos que exigiriam investimentos altos, sem retorno. É o caso da Fiat, que anunciou o fim dos modelos Fiat Uno, Doblò e Siena e a Volkswagen, que deixará de fabricar os modelos Fox, Gol e Voyage.

    Mais informações em https://www.carrobonito.com/

    Website: https://www.carrobonito.com/2021/12/03/o-que-e-proconve-l7-entenda-o-que-ira-mudar-em-2022/

    Maioria quer manter home office em 2022, aponta estudo

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    São Paulo, SP 21/12/2021 – “O home office nos permite atrair talentos não apenas de todo o Brasil, mas de todo o mundo”.

    Profissionais entrevistados também se sentem mais produtivos com o sistema de trabalho em casa

    Às vésperas da chegada de um novo ano, as perspectivas para 2022 apontam que o home office tende a se estabelecer de vez como sistema de trabalho definitivo para muitos profissionais. Quase dois anos após as primeiras medidas restritivas de combate ao coronavírus, trabalhar em casa parece já ter deixado de ser uma opção meramente emergencial, e vai ganhando status oficial em muitas empresas.

    Esse cenário está em consonância com o desejo da maioria dos trabalhadores que aderiram ao home office. Pesquisa realizada pela FEA-USP em parceria com a FIA (Fundação Instituto de Administração) indica que, de 2020 para 2021, aumentou o número de profissionais que preferem continuar trabalhando em seus lares após o término da pandemia – mesmo sem ninguém saber, de fato, quando isso irá acontecer. Ou seja, a tendência é que o sistema de trabalho a distância siga forte em 2022.

    Em 2020, 70% dos entrevistados revelaram desejo de seguir em home office após o fim da crise sanitária. Já em 2021, esse número chegou a 78%, mostrando que mais profissionais se sentem acostumados com a rotina de trabalho remota. O aumento também pode ter relação com uma melhora nas condições de trabalho – equipamentos, gestão, horários – já que as seguidas ondas de novas cepas de Covid19 obrigaram empresas e funcionários a encarar a situação com mais seriedade, investindo em melhores estruturas para trabalhar em seus lares. 

    A pesquisa da USP também aponta outros dados interessantes sobre a nova realidade de trabalho, e um deles tem a ver com a satisfação dos trabalhadores em home office: em todos os quesitos abordados pelo estudo – realização profissional, reconhecimento da empresa, melhora da qualidade de vida – ela aumentou sensivelmente. 

    E os números não são animadores apenas para os colaboradores, mas também para os gestores e líderes. Segundo a pesquisa, cresceu também a porcentagem de profissionais que acreditam que produzem mais e melhor a partir de suas casas – o que pode ser muito interessante para as empresas. Para 81% dos entrevistados, sua produtividade é maior no home office – em 2020, esse número era de 73%.

    Com tantas vantagens envolvidas, muitas empresas que migraram para o home office durante a pandemia já definiram que pretendem manter o sistema como definitivo. Outras, na verdade, já nasceram baseadas em uma dinâmica de trabalho remoto desde o início. A startup de tecnologia Carupi, que atua no setor automotivo, foi criada em 2019 – antes, portanto, da pandemia de Covid19 – e desde o início das atividades tem todo seu time de colaboradores baseado em suas casas. “O home office nos permite atrair talentos não apenas de todo o Brasil, mas de todo o mundo, e também é muito coerente com a solução que trouxemos para o mercado de compra e venda de carros”, diz Diego Fischer, fundador e CEO da empresa.

    Com quase três anos de mercado – dois deles praticamente sob o cenário de pandemia – a opção pelo modelo remoto parece ter sido acertada para a autotech: crescendo exponencialmente desde sua abertura, a Carupi já conta seus colaboradores na casa das centenas, e não pretende abrir mão do home office.

    O alerta fica por conta dos excessos: separar os momentos de vida pessoal e vida profissional, no ambiente de casa, pode ser desafiador para os profissionais, levando a jornadas de trabalho maiores e aumentando os riscos de problemas de relacionamento e de saúde mental. Cientes de que seus colaboradores são o principal ativo de suas companhias, especialmente em regime de home office, líderes e gestores já têm tomado iniciativas para reduzir as chances de esgotamento de seus times e promover um ambiente de trabalho – mesmo a distância – mais saudável. 

    Na Carupi, por exemplo, Fischer adotou um sistema de registro anônimo de eventos de assédio durante o trabalho. “Toda a equipe passou por um extenso treinamento para educar e entender quais são os tipos de assédio no ambiente de trabalho, e cada um possui acesso a essa ferramenta para reportar eventuais incidentes ao comando da empresa sem precisar se identificar”, diz o executivo.

    Website: https://carupi.com

    Mais de meio milhão de pessoas na Rodoviária do Rio durante as festas

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    Rio de Janeiro 21/12/2021 –

    Esta previsão representa 82% do movimento no mesmo período de 2019 e o dobro de 2020

    O principal terminal rodoviário carioca e 2º maior da América Latina em movimentação de passageiros deverá registrar mais de meio milhão de viajantes em suas instalações durante o final de ano. A previsão é da concessionária que administra a Rodoviária do Rio, que continua mantendo todos os protocolos sanitários de proteção à Covid-19.

    Segundo a porta-voz Beatriz Lima, este número representa 82% do movimento no mesmo período de 2019 e o dobro de 2020 (22 de dezembro a 3 de janeiro): “a vacinação já atinge um percentual maior que 70% da população e as viagens pelo Brasil estão aquecidas neste que é um período tradicionalmente de grande demanda. O crescimento também está atrelado à ótima relação entre custo e benefício oferecido pelas empresas de transporte rodoviário regular com tarifas muito atraentes, algumas até 800% mais baratas que trechos aéreos”, explica.

    A maior saída da cidade do Rio de Janeiro deverá ocorrer na próxima quinta, dia 23 de dezembro, com 33.200 viajantes embarcando principalmente para as regiões turísticas do Estado do Rio (Lagos, Serrana, Costa Verde, Vale do Café e Interior), além de cidades de SP, MG, DF. No dia 30 de dezembro, o terminal também deve registrar 29.800 passageiros embarcando e 24.300 desembarcando em função do Réveillon.

    O dia mais cheio, no entanto, será 2 de janeiro, quando muita gente que chegou ao Rio seguirá de volta para seus destinos (31.800 embarques) e a população carioca que viajou estará voltando (35.500 desembarques). Ao todo, de 22/12 a 3/01, as 41 viações que operam as linhas intermunicipais e interestaduais estão programando 16.310 ônibus, destes 8.040 extras.

    Além de todos os cuidados também promovidos pela rodoviária e empresas de ônibus, com frotas que passam por desinfecção antes e depois de qualquer viagem, os passageiros contam com comodidades como o embarque digital. Com ele, o viajante adquire a passagem para qualquer destino e apresenta o próprio celular no acesso direto à plataforma para o embarque de seu ônibus. Para quem pensa em viajar, ainda há passagens. Elas podem ser consultadas e compradas no site oficial da Rodoviária do Rio (www.rodoviariadorio.com.br). Dúvidas sobre gratuidades devem ser esclarecidas diretamente com as viações. Para as demais, a rodoviária mantém o atendimento pelas redes sociais (@rodoviariadorio) ou pelo telefone (21) 3213-1800.

    E, quem estiver pela Rodoviária do Rio nesse período também poderá apreciar a exposição “55 anos +1”, para visitação 24h no setor de embarque superior. A mostra celebra o aniversário da rodoviária e inclui mais de 60 fotografias e material de acervo das últimas décadas que retratam a história do terminal, suas melhorias, assim como o setor de transporte rodoviário e a região portuária.

    Website: http://www.rodoviariadorio.com.br

    Centro Cultural Banco do Brasil de BH recebe mostra com obras de Ariano Suassuna

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    Belo Horizonte, MG 21/12/2021 – A exposição está organizada em quatro núcleos, distribuídos nas salas do terceiro andar do CCBB da capital mineira

    De 22 de dezembro de 2021 a 7 de março de 2022

    O Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH) abre suas portas para apresentar a Mostra Movimento Armorial 50 Anos, entre 22 de dezembro de 2021 e 07 de março de 2022. A Mostra consiste numa grandiosa exposição e encontros musicais e literários que, juntos, conduzirão o público pelo eclético, múltiplo e fantástico universo do Movimento Armorial.

    Movimento Armorial 50 Anos surge com um compromisso ousado: reapresentar ao público, sobretudo às novas gerações, a proposta singular e desafiadora de Ariano de criar, há cinco décadas, uma arte erudita a partir das mais autênticas e tradicionais manifestações artístico-culturais populares do Nordeste e de outras regiões do país.

    Lançado no Recife, em 8 de outubro de 1970, por um grupo de artistas, o Movimento Armorial teve como mentor e líder o dramaturgo, professor, pintor, músico e consagrado escritor, paraibano de nascimento e pernambucano por adoção, Ariano Suassuna (1927-2014). 

    O conceito da exposição foi traçado pela curadora Denise Mattar, que fez um trabalho de pesquisa e garimpagem no acervo do Movimento para rememorar a riqueza dos saberes e fazeres culturais impregnados na arte Armorial. A expografia e arquitetura ficaram sob a responsabilidade do designer Guilherme Isnard. A consultoria geral é do artista plástico Manuel Dantas Suassuna (filho de Ariano Suassuna) e do poeta, ficcionista, ensaísta e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Carlos Newton Júnior, profundo conhecedor do Movimento Armorial e da obra de Ariano.  

    Do preto e branco das xilogravuras, passando pelo multicolorido dos ornamentos e fantasias das festas populares e pelas coreografias das danças. Pelos ritmos dos cantos e da música, de sons de rabeca, pífano e viola. Pela sonoridade dos versos dos cordéis e dos cantadores. Todos os caminhos conduzem a uma experiência única. Uma trilha cultural sem fronteiras, como a ideia plantada, lá atrás, por Ariano e que, agora, chega, pouco mais de 50 anos depois, à exposição.

    A EXPOSIÇÃO

    A exposição está organizada em quatro núcleos, distribuídos nas salas do terceiro andar do CCBB da capital mineira. Em cada um deles foi definido um tratamento expográfico exclusivo que traz à tona a diversidade, as tradições e as mais representativas raízes da cultura popular nordestina. 

    O texto de apresentação, assinado por Denise Mattar, é o primeiro passo da imersão do visitante no universo da arte Armorial. Na sequência, chega-se ao primeiro núcleo, intitulado Ariano Suassuna, Vida e Obra. A exposição trará cronologia, livros, manuscritos e vídeos de suas aulas-espetáculos. Um mergulho cultural no imaginário criativo do mestre. Nesta etapa, também ganha destaque o alfabeto sertanejo, criado por Ariano com base na pesquisa Ferros do Cariri, uma Heráldica Sertaneja. 

    No próximo núcleo, denominado Armorial Fase Experimental, navegará pela música, dança e artes plásticas. A exposição resgata, neste momento, por exemplo, o trabalho da Orquestra e do Quinteto Armorial, grupo que surgiu com o Movimento, em 1970, e atuou até 1980, com a exitosa intenção de criar uma música de câmara erudita com influência popular. 

    O premiado Quinteto Armorial reuniu como integrantes figuras da música, como o maestro, violinista e compositor Antônio José Madureira e o multiartista Antônio Carlos Nóbrega. O grupo gravou quatro LPs, discografia que a exposição revisita com capas de discos, além de fotos e instrumentos musicais, para aproximar, melodicamente, o público do universo armorial. 

    Neste mesmo espaço abrem-se também as cortinas para o Teatro Armorial, com figurinos assinados pelo ceramista e artista plástico pernambucano Francisco Brennand (1927-2019) para o filme A Compadecida (1969). A produção foi baseada na consagrada peça O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, que assinou o roteiro do filme e ganhou um remake em 2000, o que ajudou a massificar a obra de Ariano Suassuna em todo o Brasil. 

    Na dança, o Balé Armorial do Nordeste retratado em galeria de fotos. O visitante passa, a partir daí, a entrar mais intensamente no universo das artes plásticas do Armorial, por meio das obras dos artistas Aluísio Braga, Fernando Lopes da Paz, Miguel dos Santos e Lourdes Magalhães. Haverá, também, a Sala Especial Samico, um destaque que dialoga, de acordo com os organizadores da mostra, com a coerência e permanência do trabalho do artista Gilvan Samico (1928-2013), conhecido por suas xilogravuras, alinhado, até 2013, aos princípios do Armorial.

    MARACATUS, REISADOS, ILUMIARAS, XILOGRAVURAS E CORDÉIS 

    No seu terceiro núcleo a exposição apresenta a Segunda Fase do Movimento Armorial prazendo à cena as iluminogravuras de Ariano Suassuna, nas quais o escritor interage com o artista plástico. O autor produziu dois álbuns, cada um contendo dez pranchas: Sonetos com Mote Alheio (1980) e Sonetos de Albano Cervonegro (1985) que juntos formam uma autobiografia poética. Também são apresentadas nesse módulo as gravuras e cerâmicas de Zélia Suassuna, painéis fotográficos das Ilumiaras Acauã, Jaúna, Zumbi, Suassuna e Pedra do Reino. Complementa esse módulo o conjunto Armorial Hoje e Sempre, com obras de artistas como Manuel Dantas Suassuna e Romero de Andrade Lima. A dança mais uma vez é retratada com fotos, figurinos e projeções, através do Balé Grial, criado por Ariano e pela bailarina e coreógrafa Maria Paula Costa Rêgo. Assim como produções de Cinema e TV, realizadas a partir das peças teatrais de Suassuna, como Farsa da Boa Preguiça, A Pedra do Reino, O Auto da Compadecida, Lunário Perpétuo.

    No quarto módulo da mostra: Armorial – Referências, o visitante poderá contemplar as xilogravuras, assinadas, entre outros, pelos Mestres J.Borges, Noza e Dila, e também a Cidade de Cordel, criada especialmente para a exposição por Pablo Borges, filho de J.Borges. Trata-se de um espaço que vai permitir uma lúdica viagem pela cultura popular, com seus causos e singularidades. Finalizando a exposição há referências a folguedos populares, como o Maracatu, o Reisado e o Cavalo-Marinho, reunindo máscaras, trajes, estandartes e adereços.

    EVENTOS PARALELOS

    No período de 12 a 21 de janeiro de 2022, o público da Mostra Movimento Armorial 50 Anos terá um contato ainda mais profundo com o Movimento. Espetáculos musicais e encontros literários entram na programação.

    Website: https://ccbb.com.br

    Educação financeira como facilitador para ter mais qualidade de vida

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    São Paulo, SP 21/12/2021 – Essa busca pela qualidade de vida no presente e no futuro envolve o estabelecimento de objetivos que podem ter valores e prazos diversos

    Ter uma vida tranquila é, entre outras coisas, manter as contas organizadas, por exemplo. Deixar de fazer compras por impulso e pesquisar preços para não afetar o orçamento são ações fundamentais e podem contribuir com a realização dos sonhos e objetivos com mais facilidade.

    Ter uma educação financeira para aprender a economizar, cortar gastos, poupar e acumular dinheiro é muito importante. De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, a educação financeira pode ser definida como o processo pelo qual consumidores e investidores melhoram a compreensão sobre produtos, conceitos e oportunidades financeiras com informação e instrução, desenvolvendo habilidades e confiança de modo a ficarem mais cientes sobre os riscos e oportunidades financeiras, para fazerem escolhas mais conscientes e, assim, adotarem ações para melhorar o bem-estar.

    Mas se engana quem pensa que educação financeira é “só” isso. “Vai muito, muito além. Inclui buscar uma melhor qualidade de vida não apenas para o presente, mas também para o futuro, proporcionando a segurança material necessária para aproveitar os prazeres da vida e ao mesmo tempo obter uma garantia para eventuais imprevistos, como doenças, viagem de última hora, compromisso familiar, reparos em casa ou no carro etc.”, explica Rodrigo Salim, especialista financeiro com mais de 15 anos de experiência em empresas do segmento, graduado em Direito pela Universidade Mackenzie e MBA em Gestão Empresarial pelo INSPER/IBMEC.

    É, parece “fácil” buscar este equilíbrio na vida financeira, mas não é. Não existem soluções rápidas ou milagrosas. Ter em mente o quanto ganha e o quanto gasta mensalmente é um importante passo para quem deseja se organizar. Saber o que entra e o que sai de dinheiro na conta é essencial para manter os pagamentos em dia no presente e planejar com sabedoria o futuro.

    “Essa busca pela qualidade de vida no presente e no futuro envolve o estabelecimento de objetivos que podem ter valores e prazos diversos. Uma viagem internacional, trocar de carro, comprar a casa própria ou acabar com a dívida do cartão de crédito são objetivos bem diferentes que precisam de uma mesma ação: planejamento”, diz Salim.

    São muitos objetivos que na maioria das vezes contam com poucos recursos. É preciso priorizá-los e, por fim, manter o foco, estabelecer metas de economia e planejar com sabedoria. E sempre que tiver que tomar uma decisão sobre gastar ou não gastar, pensar em como essa decisão fará com que a conquista das metas fique mais perto ou mais longe.

    Anotar diariamente todos os gastos realizados e qual o meio de pagamento utilizado, se foi pago com dinheiro, cartão de débito ou crédito, Pix etc., agrupá-las em categorias, como educação, carro, alimentação, moradia, lazer etc., para poder realizar uma melhor análise é primordial. Feito isso, será possível verificar as quantias gastas em cada categoria e então estabelecer um orçamento, um limite de gastos.

    Pode acontecer de ser necessário fazer um corte de gastos, abrir mão, em muitos casos, daqueles pequenos prazeres que parecem fazer a vida valer mais a pena. Esse sacrifício será necessário para alcançar o objetivo e é a base do pensamento da educação financeira.

    Não menos importante, duas situações que merecem especial atenção. A primeira é não misturar os gastos da conta empresarial com os gastos da conta pessoal. Mantê-las separadas vai ajudar a saber quanto o negócio tem de lucro, o quanto gasta e o quanto poderá ser investido nele, por exemplo. A segunda é conversar com a família sobre educação financeira. Não ter receio de falar sobre dinheiro pode ser um bom começo para colocar a educação financeira em prática dentro de casa.

    Por fim, ter objetivos é essencial para se manter motivado. “As pequenas conquistas de curto prazo podem servir como incentivo para alcançar as metas consideradas de longo prazo. A educação financeira é uma ferramenta importante para a realização desses objetivos. O consumo consciente e responsável ajuda a proporcionar prazeres no presente e a viabilizar a segurança financeira para o futuro”, finaliza Salim.

    Website: http://www.daliacomunicacao.com.br

    Uso de ferramentas digitais possibilita personalizar ensino

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    São Paulo, SP 21/12/2021 – Como trazer aquela informação para que o aluno tenha atitude e transforme? Essa é a função do professor.

    Um estudo do Instituto Península lançado em diferentes momentos da pandemia em 2020 revelou que 83,4% dos professores não se sentiam preparados para o ensino virtual com seis semanas de isolamento. Após alguns meses, outra fase da pesquisa apontou que eles estavam mais favoráveis à tecnologia e se sentindo valorizados, com 94% dos participantes indicando a tecnologia como muito ou completamente importante no processo de aprendizagem dos alunos.

    Sendo a prática do ensino híbrido uma das formas de viabilizar a educação dos alunos durante a pandemia e que agora alguns de seus aspectos estão sendo readequados ao retorno 100% presencial, as escolas criaram formas de capacitar docentes com formações específicas. Investir na formação continuada dos professores – tanto para o conhecimento de ferramentas digitais, quanto para metodologias ativas específicas adaptadas aos diferentes contextos escolares – ao longo dos anos 2020 e 2021 por conta da pandemia é uma forma de acreditar que a tecnologia digital deve fazer parte do cotidiano da escola.

    Há anos, a tecnologia digital já era um complemento às atividades pedagógicas, sendo aplicada de forma esporádica. Hoje, ela é o principal fio condutor para viabilizar o ensino-aprendizagem nas escolas. O uso de recursos tecnológicos digitais combinados a metodologias ativas permitem o acompanhamento da aprendizagem do aluno ao longo do processo e o professor assume papel fundamental na mediação e curadoria da informação. Mais do que unir o aprendizado presencial e o virtual, as instituições priorizam personalizar os estudos.

    O uso de uma plataforma digital otimiza o tempo didático em sala e os dados gerados sobre a aprendizagem dos estudantes ajudam na análise e no planejamento dos passos seguintes. “Essas informações nos facilitam, pois precisamos de bastante tempo em sala para promover discussões com o aluno, incentivá-lo e motivá-lo para que ele construa seu pensamento crítico”, avalia Marco Malzone, professor de matemática dos 6ºs aos 8ºs anos do Colégio Franciscano Pio XII.

    Malzone afirma que, no dia a dia em sala de aula, quando o aluno utiliza a internet para alguma atividade, a mediação do professor faz-se necessária, assim como a troca com o par e momentos de interação para a prática do aprendizado. “Só o acesso à informação não resolve. É preciso ter uma mudança de mentalidade. Como trazer aquela informação para que o aluno tenha atitude e transforme? Essa é a função do professor”, finaliza.

    Website: https://pioxiicolegio.com.br/

    Home office e híbrido exigem ajustes nas relações trabalhistas

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    São Paulo 21/12/2021 –

    Após terem colocado em prática o home office e o trabalho híbrido de uma forma emergencial em função da pandemia, as empresas agora já podem olhar com mais calma para estas práticas e aplicar aprimoramentos para não perderem os benefícios conquistados no período, mas ao mesmo tempo, conseguirem corrigir ou se precaver de situações problemáticas que já surgiram e de outras que possam aparecer ao longo do percurso. Desta forma, para 2022 o mercado analisa a aplicação de ajustes em áreas como as questões de legislação trabalhista, o cuidado com a idoneidade dos colaboradores e a previsibilidade no cálculo de benefícios.

    Quem decide sobre o retorno ou não ao presencial?

    Uma das primeiras preocupações está relacionada com a judicialização das relações. Isso porque, por um lado, muitos trabalhadores estão se recusando a voltar ao modelo presencial alegando falta de segurança em relação à possibilidade de contaminação. De acordo com Gabriel Henrique Santoro, advogado do escritório Juveniz Jr Rolim Ferraz Advogados, a lei transfere ao empregador o poder de determinar o retorno das atividades para o regime presencial, exigindo, tão somente, que seja respeitado um intervalo mínimo de 15 dias para a transição do teletrabalho para o presencial. “O art. 75-C, §2º, da CLT prescreve que poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual”. Desta forma, na prática, o arcabouço legal impede o empregado de recusar a convocação da empresa para retornar ao trabalho presencial. “Se porventura houver resistência por parte do colaborador, caberá à empresa impor as medidas punitivas, podendo, inclusive, aplicar a penalidade de justa causa”, diz

    Por outro lado, Marcus Vinicius Suruagy Amaral Borges, também advogado no escritório Juveniz Jr Rolim, afirma que cabe às empresas o dever de observar, cumprir e fiscalizar o cumprimento das normas de segurança sanitárias. Ele cita como referência o artigo 157 da CLT que diz : “cabe às empresas cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; (…) instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais”.

    Como ter certeza sobre a idoneidade das partes?

    O fato de as pessoas poderem realizar seus trabalhados sem a necessidade da presença física no ambiente das empresas trouxe o risco para ambos os lados (trabalhadores e empresas) de estarem se relacionando com pessoas (físicas ou jurídicas) que carregam problemas de idoneidade em alguma área no passado. A saída encontrada para agir com a precaução necessária tem sido a utilização de plataformas tecnológicas de verificação baseadas nas mais modernas e poderosas tecnologias.

    O CEO do Kronoos, plataforma SaaS para compliance, que realiza pesquisas em mais de 3.500 fontes para conferir a idoneidade de pessoas e empresas, Alexandre Pegoraro, afirma que a procura pelos serviços da empresa vem registrando um crescimento de 20% na carteira de clientes durante a pandemia. Ele explica que a partir apenas do número do CNPJ ou do CPF o Kronoos consegue pesquisar em minutos junto à Receita Federal, Tribunais de Justiça, Diários Oficiais, Listas Restritivas, Birôs de Crédito, Google, Dados Cadastrais, sites da ONU, OFAC, INTERPOL e outras instituições, apontando com precisão o envolvimento de pessoas e empresas em casos de fraudes, corrupção, lavagem de dinheiro, terrorismo, crimes ambientais ou emprego de mão de obra escrava e infantil, entre outros problemas.

    De que forma calcular o vale-transporte e alimentação?

    Sem saberem ao certo quantos trabalhadores vão precisar se locomover de suas casas até os ambientes das companhias ou o volume de pessoas que vai precisar se alimentar fora de casa a partir do próximo mês, as empresas estão enfrentando uma grande dificuldade em fazer o investimento ideal na aquisição de benefícios como o vale transporte, o vale alimentação e outros.

    A saída para este dilema tem sido tornar os instrumentos de auxílio mais flexíveis e garantir a autonomia de uso para os trabalhadores. A fintech Otimiza Bank, por exemplo, que oferece um modelo de serviço que permite ao trabalhador definir pelos próprios critérios como gastar os valores disponibilizados pelas empresas em forma de benefício tem experimentado um forte crescimento neste período de incertezas. “Há uma parcela grande da população em home office ou trabalho híbrido. Então, aquele vale-combustível ou vale-refeição talvez não façam mais sentido, porque o colaborador tende a comer em casa, fazer o próprio almoço. Para motivá-lo agora é preciso oferecer produtos diferenciados e que atendam a nova realidade”, comenta o CEO da Otimiza, Anderson Belem.

    O Benefício Flexível, desenvolvido pela Otimiza, permite que o colaborador defina suas necessidades. Por exemplo, um vale-refeição só pode ser gasto em restaurantes, enquanto o vale-alimentação é direcionado para supermercados. Ao invés de oferecer dois cartões, a empresa adota apenas um, o flexível, fecha o valor do benefício mensal, e o funcionário direciona a utilização.

    A Gig Economy como tendência para o mercado de trabalho

    Seja no home office, no híbrido ou até no presencial, o fato é que a pandemia acelerou a chegada de mudanças profundas no mercado de trabalho. Uma das tendências que se fortaleceram no período é o conceito de “Gig Economy”. A expressão surgiu justamente por conta da transformação digital e da ascensão da necessidade do mercado em priorizar vínculos trabalhistas mais flexíveis. A partir da utilização de novas tecnologias, esse conceito permitiu ao trabalho autônomo e freelancer, por exemplo, se estabelecerem como solução para a conquista de novos empregos.

    “A trabalhabilidade tende a provocar a sociedade a se reinventar a todo o momento, configurando uma nova maneira de encontrar oportunidades de renda, a partir das habilidades que o profissional já possui e que pode desenvolver”, explica Fernando Ferreira, cofundador e diretor de growth da Closeer, plataforma que conecta trabalhadores freelancers às empresas por meio da tecnologia.

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