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    Procura por plataformas de eventos online aumenta

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    São Paulo 27/12/2021 – Muitas empresas de streaming surgiram apenas para aproveitar o cenário de pandemia

    Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de serviços foi o mais afetado na pandemia. Foram poucos os negócios que conseguiram expandir seu faturamento, como é o caso das plataformas de streaming para eventos online. O termo se refere à distribuição de conteúdo pela internet em que o usuário não precisa fazer o download para acessar o material.

    A crise gerou um impacto negativo em 70% das empresas brasileiras, de acordo com o IBGE. No entanto, o setor de streaming tem se fortalecido, abrangendo serviços de distribuição de conteúdos de texto, arquivos editáveis e jogos. Entre as principais empresas do segmento estão a Netflix, Spotify, YouTube e Amazon Prime Video.

    De acordo com o CEO da plataforma Zoeweb, Samuel Victoy, “o streaming iria chegar às empresas mais cedo ou mais tarde. A pandemia apenas acelerou o processo”. Dados levantados pela Finder apontam o Brasil como o 2º país que mais consome streaming no mundo, com 64,58% da população assinando pelo menos um serviço do tipo. O país fica atrás somente da Nova Zelândia, que contabiliza 65,26%, e na frente da Irlanda com 63,19%.

    O cenário de distanciamento social na pandemia impulsionou a adesão do streaming entre os negócios principalmente para transmissões ao vivo. No entanto, Samuel Victoy explica que o fortalecimento do streaming focado nas empresas não foi tão simples. “Da mesma forma que aconteceu um crescimento repentino na demanda, houve também um aumento da oferta desses serviços. Muitas empresas de streaming surgiram apenas para aproveitar o cenário”.

    Segundo a Tech Jury, 63% das pessoas com idade entre 18 e 34 anos assistem transmissões ao vivo regularmente. Nos últimos anos, a indústria de transmissão ao vivo cresceu 99% e a expectativa é que o mercado de streaming chegue a valer mais de US$247 bilhões em 2027.

    De acordo com pesquisa do LinkedIn, cerca de 93% dos entrevistados acredita que os eventos online devem continuar no futuro. Para 79%, as atividades nesse formato trouxeram retornos maiores que o modelo presencial e 85% dos pesquisados pretendem organizar eventos híbridos no futuro. Segundo estudo realizado pela Even3, o setor de eventos online cresceu cerca de 300% durante a pandemia.

    Como consequência das condições trazidas pelo distanciamento social, os serviços de streaming para as empresas devem se fortalecer no mercado. De acordo com o levantamento do LinkedIn, cerca de 90% dos entrevistados viram nos eventos online oportunidades inexistentes no modelo presencial.

    Com os dados apontando para um crescimento do setor, o CEO da Zoeweb afirma que as empresas de streaming também deverão fazer maiores investimentos para atender a demanda. “Expandimos em cerca de 500% nossa atuação. Aumentamos nossa sede, quadro de colaboradores e estamos investindo ainda mais em tecnologia. Tanto as plataformas quanto as empresas devem se preparar para as tendências que o mundo pós-pandemia tem apontado, incluindo a integração entre o online e o presencial”, explica Samuel.

    Um estudo da VM Consultoria e SSK Análises aponta que 83% dos organizadores de eventos já trabalham com o modelo híbrido. O tipo com transmissão com público remoto é o mais utilizado, contabilizando 69% dos eventos no formato. Segundo pesquisa apresentada pelo Statista, os eventos híbridos têm se mostrado cada vez mais atrativos. Realizado em dez países, o levantamento apontou que no Brasil 59% das pessoas preferem o formato se comparado a outros modelos.

    Para Samuel Victoy, a transmissão de eventos híbridos e online deve se popularizar entre as empresas ainda mais nos próximos anos, independente do tamanho ou segmento do negócio. “Com as pessoas conhecendo melhor sobre o streaming, com certeza vamos ver os pequenos negócios usando mais a tecnologia”. De acordo com levantamento do LinkedIn sobre eventos B2B, o retorno financeiro de eventos online é maior que os presenciais para 79% dos entrevistados. O estudo mostrou que 93% dos participantes acreditam que os eventos online devem continuar nos próximos anos, e 85% desejam organizar versões híbridas no futuro.

    O estudo da VM Consultoria e SSK Análises apontou que a expansão da audiência é o principal motivo para a realização de eventos híbridos. Entretanto, Samuel ressalta que tanto os organizadores quanto as plataformas devem se atentar ainda mais para questões como interatividade, estabilidade e facilidade de acesso. Segundo o levantamento, para 82% dos organizadores de eventos a qualidade de transmissão é decisiva para a contratação de uma plataforma.

    A interatividade também é um fator relevante para 62% dos entrevistados, com o engajamento sendo uma das principais métricas de avaliação de resultados. “O streaming permite fazer transmissões de qualquer lugar para todo o mundo. Ou seja, com tantas possibilidades, cada projeto deve atender características e demandas de recursos específicos”, reforça o CEO da Zoeweb.

    Website: http://www.zoeweb.com.br

    Papo de Franqueado: Valdclei Vieira conta sua trajetória no empreendedorismo

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    Campinas, SP 27/12/2021 – Lá atrás, em 2019, eu já vislumbrava liderar os franqueados em número de produtos. Pela minha projeção, alcançaria a marca em julho, e ela veio um mês antes

    O empreendedorismo no Brasil tem despontado para sanar diversas oportunidades de negócio e “gaps” de mercado. Atualmente, o país soma quase 52 milhões de empreendedores. Em junho de 2020, a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) estimava uma marca histórica do empreendedorismo no Brasil, com cerca de 25% de envolvimento da população adulta na abertura de novos negócios e/ou com até 3,5 anos de existência. Impulsionado pelas MEIs, o Mapa de Empresas do Ministério da Economia registrou saldo positivo de 2,315 milhões de negócios abertos no ano passado – o maior desde a série histórica iniciada em 2010.

    A alta e o recorde refletem uma nova dinâmica no mercado de trabalho onde estar à frente do próprio negócio ganha os holofotes. Com Valdclei Vieira não foi diferente. Nascido em Jundiaí do Sul, no Estado do Paraná, ele conta que a vontade de empreender surgiu na juventude, relembrando a época em que tinha um pouco de tudo, incluindo gado leiteiro, suínos, criação de peixes, entre outros: “Aos 18 anos eu já queria ter meu próprio negócio. A essa altura eu ainda morava no sítio da família e minhas aspirações com o empreendedorismo eram voltadas a esse universo. Aos poucos fui tentando outras possibilidades de comércio, até que em 1996 minha esposa passou num concurso público na capital e nos mudamos para Curitiba”.

    Lá, Vieira teve contato com outras fontes de renda. Entrou em uma empresa como auxiliar de produção em 1997 e galgou várias promoções até chegar ao cargo de gerente industrial. Neste meio tempo, tentou negócios paralelos (loja de roupa, de acessórios para carros etc.), mas nada vingou. Formou-se em Gestão da Produção, fez pós-graduação em Engenharia da Produção e em 2014 decidiu encerrar sua trajetória na empresa. “Até então eu tinha tentado levar as empresas que abria em paralelo com o trabalho CLT. Em 2014, quando já tinha alcançado um ótimo cargo, já tinha aberto e encerrado algumas empresas, entendi que empreender era um dos meus grandes propósitos de vida e resolvi deixar a CLT para, naquele momento, me dedicar 100% ao novo negócio”, conta o empresário.

    Foi aí que ele aderiu à construção civil. Começou construindo casas no município de Fazenda Rio Grande e uma necessidade o recolocou no caminho do empreendedorismo: para seguir com a obra, precisava de containers, uma alternativa mais prática, barata e ecologicamente correta para armazenagem de insumos de obra. Mas a única empresa do ramo na região não lhe ofereceu flexibilidade monetária, o que o levou a criar sua própria marca.

    Empreendedorismo de oportunidade
    Diferentemente do modelo de necessidade, que chega para suprir a falta de melhores alternativas de emprego e renda para gerar rendimentos que garantam sua subsistência, o empreendedor de oportunidade tem mais segurança e menos propensão ao erro. Isso porque ele tem tempo de estudar o mercado para identificar uma possibilidade e o melhor meio de investi-la. Neste cenário, a preocupação não é empreender a qualquer custo, mas o resultado – que pode ser a liberdade financeira, o aumento da renda mensal, ou melhora na qualidade de vida, por exemplo.

    Para Valdclei, a oportunidade surgiu exatamente na flexibilidade. Foi então que ele pensou em ter um container com o preço ajustado de acordo com a demanda do cliente. Com capital para investir e tempo para focar na própria gestão, além da rapidez na tomada de decisão, entendeu que era a hora de voltar a assumir riscos. “Essa rapidez talvez tenha sido o erro dos negócios anteriores, mas foi meu acerto com os containers. Do dia em que decidi criar a minha marca até tê-la registrada, site pronto, as burocracias de pessoa jurídica em dia e os primeiros containers à pronta entrega, passaram-se 45 dias. Em 45 dias eu saí do zero para assumir uma empresa que mudaria o rumo das coisas”, conta ele, que foi o próprio cliente: o primeiro container locado foi entregue na obra que ele construía. Nascia, então, a Container Rotativo.

    Container Segurança
    Pouco mais de quatro anos depois da Container Rotativo, Vieira conheceu um dos diretores da Container Segurança – reconhecida como melhor franquia pela “Pequenas Empresas & Grandes Negócios” por sua qualidade e responsabilidade. Por já dominar o mercado em Curitiba e Região Metropolitana, a proposta inicial foi de montar uma unidade em conjunto, mas o paranaense acabou propondo ser um franqueado.

    “Vi uma nova oportunidade de agregar força à minha marca, uma vez que eu já tinha certo domínio do segmento na região. Acreditei que com ambas conseguiria explorar ainda mais o mercado, especialmente pelo fato de a Container Segurança oferecer todo esse know-how de atendimento de uma rede que está em todas as capitais e que atende mais de 1000 cidades do país. É uma bagagem muito rica e gratificante fazer parte deste universo”, comenta Valdclei, rememorando que naquela época já ambicionava o topo com as duas marcas: “Lembro de falar para a franqueadora que queria ser o maior locador de container e eles também enxergaram essa potencialidade”.

    O atendimento é o diferencial do negócio que começou exatamente a partir dessa necessidade. Hoje ele tem um site e um contato para cada marca, mas segue oferecendo os dois serviços com a mesma excelência e sem distinção entre eles. “A maturidade me proporcionou chegar aos meus objetivos mais rápido do que planejei. A gestão é o quesito mais importante para quem deseja empreender e eu precisei de muitos ‘nãos’ para conquistar um modelo assertivo e que hoje é minha principal fonte de investimento. Eu sigo crescendo, fortalecendo as minhas marcas e os frutos têm sido positivos”, pontua o empreendedor.

    No momento, ele (que começou com poucas unidades) é líder do segmento, de acordo com dados da própria franqueadora. Com a Container Segurança, agregou outros produtos em seu portfólio, o que permite que a empresa continue crescendo e expandindo seus negócios.

    Website: http://www.containerseguranca.com.br

    Tendências do setor logístico para o ano de 2022

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    Santos, SP 27/12/2021 –

    Murillo Sperandio, Diretor Comercial da Costa Brasil, compartilha as tendências que espera para o ano que vem dentro da logística.

    Diante do crítico cenário econômico devido à maior crise sanitária já registrada no mundo, os setores de turismo e atividades culturais e criativas foram os que mais sentiram os efeitos da pandemia, arcando com as piores perdas de faturamento, de acordo com pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em 2020.

    Por outro lado, indo na contramão da recessão, os complexos portuários brasileiros movimentaram 591 milhões de toneladas de cargas nos primeiros seis meses de 2021, representando uma alta de 9,4% em relação ao mesmo período de 2020, conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

    Antes de abordar as tendências da logística para o ano que está por vir, é interessante recapitular o primeiro ano de pandemia, quando milhares de empresas tomaram a decisão de incluir seu negócio no universo digital, já que o mundo físico estava passando por diversas restrições a fim de preservar a saúde da população. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Neotrust, divulgou que 150 mil lojas passaram a vender também por plataformas digitais e 20,2 milhões de consumidores realizaram pela primeira vez uma compra pela internet em 2020.

    Ainda em 2020, foi visível a aceleração do processo de digitalização, tendo 70% dos micro e pequenos negócios incluindo a internet como potencializadora de vendas e 23% deles criaram um site próprio como ponto de venda, conforme estudo do Sebrae sobre os impactos do coronavírus no Brasil. Além disso, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) comunicou um crescimento de 68% no e-commerce comparando 2019 e 2020.

    É fato que esses dados esbarram no setor logístico, que agora, muito mais do que antes, passa a acompanhar o transporte da indústria até a casa do cliente final, ultrapassando o limite de entrega às lojas físicas, por exemplo. Murillo Sperandio, Diretor Comercial da Costa Brasil – especialista em Operação de Transporte Multimodal (OTM) –, diz que “o ano de 2022, impulsionado pelo mundo pós-pandêmico, marcará o início da década da conectividade”. Para ele, as velocidades de conexões implantadas pelo 5G vem estimulando também as conexões dos objetos (IOT), o que significa que uma vasta rede de mapeamentos e trocas de dados vem por aí.

    Com essa atualização, o Diretor Comercial acredita que as cadeias logísticas serão inundadas por dados, monitoramentos e ganho de capacidade. “O simples transporte ponto a ponto passará a ser commodity e quem entregar mais do que um transporte terá valor agregado ao seu serviço”, afirma Sperandio. O acompanhamento de perto das etapas de um produto através de realidade aumentada, em que os clientes poderão ver sua mercadoria sendo produzida, embalada, armazenada e transportada até a entrega em sua residência, também é uma aposta dele para o futuro.

    “A entrega digital, que é o que já ocorre quando se compra ou aluga um streaming e o cliente o recebe de maneira virtual, será ainda mais comum”, conclui Sperandio, que presume que esse modal de entrega será melhor regulado e aproveitado, assim como a entrega via drones.

    Website: https://www.costabrasil.com.br/

    Debates sobre temas da atualidade ganham força na pandemia

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    São Paulo, SP 23/12/2021 – A promoção do diálogo é uma das formas mais efetivas para encontrar alternativas para um mundo melhor

    Em ano marcado por leituras e debates de ideias, revista recém-lançada joga luzes sobre temas urgentes para a humanidade, analisados pelas perspectivas da arte, da cultura e de outras áreas do saber

    Num ano em que o país se viu obrigado a ficar em quarentena diante do recrudescimento da pandemia de Covid-19, os brasileiros decidiram investir na leitura e no pensamento.  Levantamento feito pela Nielsen BookScan e divulgado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) mostrou que o mercado nacional de livros encerrou o primeiro semestre do ano com venda de 28 milhões de exemplares, no que representou uma alta de 48,5% em relação aos 18,9 milhões vendidos em igual período de 2020.

    Além da leitura, 2021 também foi um ano propício à reflexão e ao debate de ideias, especialmente  no formato remoto. Filósofos, pensadores e pesquisadores aproveitaram a ocasião e se puseram a refletir sobre temas urgentes para uma humanidade que, aos poucos, retorna à vida presencial. Afinal, os problemas do lado de fora continuam aguardando por soluções e a promoção do diálogo é uma das formas mais efetivas para encontrar alternativas para um mundo melhor.

    Foi nesse contexto que ocorreu, entre os dias 22 e 27 de março, uma série de debates e mesas de reflexão chamada CIF Talks, realizada durante o 24º Cultura Inglesa Festival, evento organizado pela Associação Cultura Inglesa São Paulo. O Festival promove há 25 anos o acesso democrático a atividades culturais, artísticas e educativas para a população, e, neste ano, foi realizado no formato 100% digital. A cobertura jornalística dessas conversas resultou no lançamento da Revista CIF Talks, produzida em parceria com o Sesc São Paulo.

    “O alto nível do debate de ideias promovido nesta edição digital do CIF Talks nos convenceu a registrar o conteúdo em um material escrito e visual para ampliar a reflexão sobre os assuntos ali tratados. Consideramos que hoje, mais do que nunca, é preciso lembrar da força do diálogo e da importância de mantê-lo vivo e saudável em meio a tantos desafios coletivos”, afirma Liliane Rebelo, Head de Cultura e Sociedade da Cultura Inglesa.

    Nos encontros do CIF Talks, que foram transmitidos gratuitamente pela plataforma digital do festival, convidados especiais trataram de temas relevantes da atualidade pela perspectiva da arte, da cultura, das ciências, da ética, do meio ambiente e da educação. A programação foi realizada em parceria com o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo e teve a curadoria de Marta Porto, crítica de cultura, jornalista e escritora que participou das principais arenas internacionais de debates sobre artes, cultura e políticas culturais nos últimos 25 anos. O evento contou ainda com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

    A revista recém-publicada dedica cada um dos seus capítulos a um assunto específico, incluindo Artes e cultura para aprender a educar”; “Reset no Mundo: Cultura, democracia e bem-estar”; “Novas narrativas, vozes diversas”; “Insights de futuro: o mundo projetado pela ciência e pelas artes”; “Restauração do Planeta: O que temos a ver com isso?”; e “Reimaginar a Cultura – futuros possíveis e como construí-los”.

    Dentre os convidados dos talks, estão artistas, acadêmicos, educadores, livre pensadores e representantes de instituições como o Sesc, a Fundação Calouste Gulbenkian e o Instituto Arte na Escola. São nomes de destaque e reconhecimento em suas respectivas áreas de atuação, como Mônica Hoff, artista, curadora e pesquisadora; Danilo Miranda, filósofo, especialista em ação cultural e diretor regional do Sesc São Paulo; Preto Zezé, presidente da CUFA (Central Única das Favelas); Natalia Mallo, multiartista, curadora e consultora de programação e políticas culturais; Duilia de Mello, professora de Física e Astronomia na Universidade Católica de Washington; Roberto Zular, professor de Teoria Literária e Literatura Comparada na Universidade de São Paulo; Luiz Alberto Oliveira, físico, cosmólogo, professor e ex-curador do Museu do Amanhã; Ailton Krenak, ativista e organizador da Aliança dos Povos da Floresta; e Batman Zavareze, designer, fotógrafo, diretor, produtor, cinegrafista e curador do festival Multiplicidade.

    A versão digital da Revista CIF Talks pode ser acessada gratuitamente pela plataforma oficial do Cultura Inglesa Festival no link: www.culturainglesafestival.com.br .

     

     

    Website: http://www.culturainglesafestival.com.br

    Cresce procura por cursos EAD e bolsas de estudo no Brasil

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    São José dos Campos, SP 23/12/2021 –

    Estudo lançado pela Associação Brasileira de Educação a Distância mostrou que os cursos a distância tiveram um aumento de até 50% no ultimo ano. Outro aspecto observado foi o crescimento da inadimplência e da evasão escolar.

    Durante um pouco mais de um ano, desde o início da pandemia, houve um impacto muito grande em diversos setores da economia. Muitos processos de transformações aconteceram em diversos segmentos, sendo a Educação um dos mais impactados. De uma hora para outra as instituições de ensino se viram obrigadas a interromper as suas atividades presenciais e tiveram que encontrar meios e formas para promove-las à distância, com objetivo de conter a proliferação da covid-19.

    A Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) realizou um levantamento especial, com intuito de avaliar melhor o impacto da EAD no ensino presencial durante a pandemia em todo o território nacional, o estudo mostrou que o volume de matrículas no ensino a distância aumentou até 50% na pandemia. Também apresentaram crescimento das taxas de evasão escolar e inadimplência.

    Fizeram parte do levantamento de dados para a pesquisa Instituições de Ensino Superior (IES), Ensino Fundamental e Ensino Médio, além de ensino técnico e cursos livres. Ao todo participaram do estudo 51 instituições de ensino, sendo 78,43% das respondentes pertencentes ao setor privado e 21,57%, ao setor público. Para obter uma abrangência nacional o estudo se preocupou em ter participação da maioria dos estados brasileiros. São Paulo, por exemplo, somou 25% e Minas Gerais e Pernambuco 13%, cada um. Para fechar os números mais atualizados a pesquisa aconteceu este ano no formato online, entre os dias 20 de março e 30 de abril.

    Um aspecto interessante da pesquisa foi o levantamento de dados sobre a taxa de evasão para cursos de ensino a distância: para 37,3% esse número se manteve, para 27,5 aumentou em até 50% e para 11,8% teve uma diminuição de até 50%. Sobre os dados de inadimplência a pesquisa mostrou que para 21,6% dos cursos EAD houve um aumento de 50% de inadimplentes, já para 35,3% a inadimplência permaneceu constante. Com ações para evitar inadimplência e evasão as instituições de ensino participantes também alegaram que os descontos concedidos para alunos, nos cursos a distância foram menores, representando o equivalente a 15,7% para EAD e 17,6% para o presencial.

    Ainda sobre os dados de evasão escolar e pedidos de descontos o estudo abordou informações importantes, como, por exemplo, a qual fato/situação os alunos sustentavam esses pedidos, e mais de 70% dos respondentes apontaram para a crise econômica, seguido de 47,1% à dificuldade dos alunos de se adaptar ao ensino remoto emergencial.

    Para 2022, a Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) prevê que o aumento pela procura de cursos EAD ainda pode ser maior, pois muitas Instituições de Ensino Superior (IES) começaram a adotar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como processo seletivo e de entrada para os cursos EAD.

    A nota do Enem, é muito utilizada por estudantes que procuram vagas em cursos superiores em instituições de ensino que ofereçam descontos através de programas do governo como ProUni, Fies e Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O Ministério da Educação (MEC) ainda não divulgou a data das inscrições para o Sisu, porém, a prova do Enem foi aplicada nos dias 21 e 28 de novembro de 2021. De acordo com o edital, o resultado do Enem será divulgado no dia 11 de fevereiro de 2022.

    Outro motivo que podem beneficiar o aumento da procura por cursos EAD são as bolsas de estudo.

    A oferta por bolsas de estudo está cada vez maior, muitas Instituições de ensino de ensino superior, técnico, médio, de idiomas e até cursos de pós graduação estão aumentando os estoques de ofertas de bolsas de estudos através de plataformas como a Quero Bolsa, que fez um levantamento e identificou um aumento de 90% na oferta de bolsas em sua plataforma. O número contabiliza aumento de bolsas e descontos em diversos cursos e faculdades nas modalidades presencial, semipresencial e ensino à distância de graduação.

    De 2019 para 2020, houve aumento de mais de um milhão de ofertas de bolsas. No comparativo dos meses do primeiro semestre de 2020 e 2021, houve um crescimento superior a 900 mil ofertas no estoque.

    O número de bolsas de estudos para as classes C e D aumentou 93,62% no primeiro ano de pandemia e 66,71% no período de janeiro a setembro. No que se refere ao estoque de bolsas de ensino à distância de graduação, de 2019 para 2020, no primeiro semestre, houve aumento de 83,34%. De 2020 para 2021, o crescimento foi de 72,67%.

    Website: https://querobolsa.com.br/

    Biomedicina estética: atuações profissionais

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    São Paulo 23/12/2021 –

    Quais áreas de atuação que o profissional formado em biomedicina estética poderá encontrar no mercado? Os melhores investimentos para quem pretende achar as melhores oportunidades profissionais é a especialização na área, como cursos de pós-graduação que abrangem diferentes espaços profissionais.

    O profissional formado em biomedicina possui um leque de atuações profissionais que pode optar por construir uma trajetória de carreira, sendo um deles a biomedicina estética, que vem ganhando espaço no mercado nos últimos anos.

    A biomedicina estética é uma área de atuação em que o profissional se especializa em diferentes procedimentos estéticos, principalmente os que se destinam ao tratamento da derme e seus anexos. Ela também é responsável pelos tratamentos preventivos do envelhecimento fisiológico do organismo e disfunções estéticas faciais ou corporais, sempre se atentando para a saúde e bem-estar do paciente.

    Áreas de atuação da Biomedicina estética

    Após concluir a especialização em biomedicina estética o profissional estará apto a realizar os seguintes procedimentos:

    1. Laserterapia;
    2. Laser fracionado;
    3. Carboxiterapia;
    4. Intradermoterapia;
    5. Radiofrequência estética;
    6. Ultrassom focalizado;
    7. Luz intensa pulsada e LED;
    8. Procedimentos invasivos não cirúrgicos;
    9. Classificação da pele;
    10. Definição de tratamento;
    11. Responsável técnico da clínica estética.

    O biomédico estético também é habilitado para realizar procedimentos considerados invasivos, mas não cirúrgicos, como:

    • Aplicação de toxina;
    • Preenchimentos na derme;
    • Microagulhamento;
    • Procedimentos intradermatológicos;
    • Aplicação de lasers e demais biotecnologias de alta potência, que auxiliam nos tratamentos estéticos.

    Critérios de atuação na biomedicina estética

    Após concluir a fase de graduação é recomendado que realize algum curso de pós-graduação na área, também como via de atualização dos mais recentes procedimentos criados para atuação. O curso deverá ter carga horária mínima de 360 horas, conforme regulamentado pelo Ministério da Educação (MEC), ou tenha certificado pela CAPES — Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior.

    Além da qualificação que a formação oferece para atuar na biomedicina estética, a especialização promove ao profissional atualização das melhores práticas e procedimentos adotados no mercado, assim como tratamentos modernos de qualidade aos clientes, que procuram resultados inovadores e expressivos.A segunda vantagem em fazer uma especialização é o potencial de ampliação da rede de contatos que o profissional atua, facilitando construir conexões que o auxiliem a se posicionar no mercado.

    A previsão no cenário profissional a nível nacional é de que pessoas com maior formação acadêmica tendem a ocupar cargos com projeção salarial superior aos que possuem apenas formação básica. A melhor aposta para se conseguir progresso financeiro e a satisfação pessoal é fazendo investimentos na própria formação.

    Website: http://www.hsmed.com.br

    Autoestima: como procedimentos estéticos auxiliam na autoimagem?

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    São Paulo 23/12/2021 –

    Como o conceito de autoestima está ligado a procedimentos estéticos, e quais benefícios essas intervenções podem trazer as pessoas que buscam esses recursos? As intervenções na aparência física não são necessariamente cirúrgicas, ou seja, não invasivas. Com procedimentos que proponham tratamentos faciais de pele com diversas vantagens.

    Muitos profissionais do ramo da beleza e o próprio mercado tecnológico e de ativos farmacêuticos, deste setor, já observam que o segmento da estética abrange esta conexão com os tratamentos de embelezamento, ligando conceitos de bem estar e autoestima.

    A aparência física e a impressão causada diante das pessoas estruturam a postura frente o julgamento nas interações sociais. Esse comportamento é construído no que é considerado mais belo ou menos belo.

    A beleza passa a ser um valor social que pode ser um fator de barganha, para atestar se alguém é mais ou menos bem-sucedido quanto a avaliação geral que o grupo faz sobre o indivíduo, afetando as relações interpessoais e na vida profissional.

    Procedimentos estéticos que ajudam a autoestima

    1. Rejuvenescimento

    Modernos e eficazes, os tratamentos antienvelhecimento são cada vez mais procurados pelas mulheres, favorecendo positivamente a autoimagem do cliente. Este tratamento é indicado para linhas de expressão, rugas, manchas no rosto, pele, colo e pescoço. Outra dúvida recorrente dos clientes sobre o tratamento é se ajuda na aparência dos poros dilatados? Sim, auxiliando também na redução de olheiras, vasos dilatados e acne ativa.

    Tratamentos com ativos farmacêuticos (ácidos, nano esferas, hidratantes), peeling, radiofrequência, limpeza de pele, esfoliação e hidratação profunda, toxina botulínica e ácido hialurônico, são alguns dos tratamentos mais utilizados para o rejuvenescimento da pele, principalmente facial.

    2. Flacidez

    O fator flacidez é um dos motivos mais apontados como insatisfação dos clientes. A medida que envelhecemos ocorre o desgaste natural das fibras de colágeno, causando a temida flacidez dérmica. Nos casos de mulheres que ficaram com flacidez após a gestação também é eficiente, trazendo ótimos resultados.

    Alguns tratamentos estéticos podem retardar o processo de envelhecimento da pele e restabelecer o viço e a firmeza da pele. Sessões de radiofrequências vão ajudar na formação de novas de fibras de colágeno que confere sustentação à pele e vai contrair as fibras de colágeno existente.

    Os tratamentos estéticos são propostas que agregam cuidados ao indivíduo para ter uma relação mais saudável com a aparência, permitindo fazer intervenções que não agridam o corpo, e contribuam efetivamente pro bem estar de quem utiliza esses recursos.

    Website: http://www.hsmed.com.br

    Microagulhamento como tratamento de renovação do rosto

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    São Paulo 23/12/2021 –

    O microagulhamento também é conhecido como indução percutânea de colágeno por agulhas (IPCA). O procedimento baseia-se em diversas agulhas que perfuram as camads da pele, causando micro ferimentos e vermelhidão, estimulando naturalmente a regeneração da pele.

    Os benefícios do microagulhamento são inúmeros; e a técnica tem atraído a atenção das pessoas que buscam melhorar a aparência da pele por meio de procedimentos estéticos. O tratamento estimula o colágeno na pele e auxilia na redução dos sinais de envelhecimento. A técnica utiliza agulhas finas para facilitar a aplicação das substâncias.

    Indicado para homens e mulheres que estejam buscando melhorar aspectos da pele como rugas, flacidez, cicatrizes de estrias e acnes. Problemas com mais gravidade como queda capilar, queimaduras e cicatrizes hipertróficas também podem ser tratadas.

    Como funciona o tratamento?

    O tratamento pode ser realizado através de diversas técnicas, como utilizando rolos que sustentam as agulhas ou equipamentos automáticos que regulam a profundidade das agulhas associadas a radiofrequência. A forma mais utilizada para realizar o procedimento é minimamente invasiva e com aplicação de creme anestésico. A técnica consiste na aplicação e agulhas feitas de aço cirúrgico ou de titânio, dispostas em dermaroller ou em uma caneta.

    Os movimentos de vai e vem passam por toda a área tratada, tendo em média de 10 a 15 passadas em um mesmo local e com quatro cruzamentos cada. Podendo ser aplicada em todos os tipos de pele e em todas as áreas. O tipo de pressão e agulha utilizada é de acordo com o tratamento escolhido. Em regiões mais sensíveis é frequentemente optado por usar agulhas mais finas.

    Principais benefícios
    • Redução de estrias;
    • Redução de manchas;
    • Procedimento causa dor leve a moderada;
    • Reduz sinais de rugas e expressão;
    • Resultados rápidos;
    • Aumento na produção de colágeno;
    • Melhora absorção de produtos faciais;
    • Restaura cicatrizes e melhora aparência da pele.

    Indicações para realizar microagulhamento

    1. Cicatrizes de acne ou estria: a pele é perfurada criando múltiplos microcanais que estimula derme, renovando o colágeno e a angiogênese.
    2. Rejuvenescimento facial: renova a aparência da pele, reduz as rugas, combate à flacidez facial, melhora a textura da pele e aumenta a luminosidade.
    3. Flacidez: o microagulhamento estimula os fibroblastos a produzirem mais colágeno e elastina, o resultado é uma pele firme e saudável.
    4. Calvície: com a criação dos orifícios acontece o sangramento, esse é o sinal de plaquetas que ajudam a conter a perda de sangue. Assim se inicia um estímulo de crescimento das células a formarem o colágeno e os queratinócitos, eles produzem queratina, proteína que forma o cabelo.

    Website: http://www.hsmed.com.br

    Software para eSocial requer domínio de informações segmentadas

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    23/12/2021 –

    Falta de qualidade das informações é uma das principais causas de penalidades no sistema, e só na área de Segurança e Saúde do Trabalho há segmentos que podem gerar multas de mais de R$ 265 mil às empresas, dependendo de seu porte

    As multas para empresas que não atenderem corretamente às obrigações do eSocial podem ser pesadas. Só no que tange à Segurança e Saúde do Trabalho, em algumas áreas, como a entrega de um documento PPP inadequado, o rombo no caixa pode ser de R$ 2.656,61 a R$ 265.659,51, dependendo do porte da companhia.

    Na análise de especialistas, a tecnologia pode ajudar no cumprimento das obrigatoriedades do sistema, evitando penalizações e multas. O Engenheiro de Segurança do Trabalho e membro dos Grupos de Trabalho do eSocial (GT-Confederativo e GT-FENACON), além de coordenador do Grupo de SST das Empresas Piloto no eSocial, Rogério Balbinot, explica que uma solução capaz de auxiliar na entrega das informações corretas ao fisco pode ser o braço direito dos empresários, mas é preciso cuidado na escolha.

    “Quando do envio das informações ao eSocial, não é só a quantidade que importa, mas também, e principalmente, a qualidade dos dados. Na verdade, erros em informações enviadas são o maior motivo de penalidades”, explica o engenheiro. “Isso porque diversos fatores precisam estar parametrizados para que o eSocial receba os arquivos. Vale ressaltar que uma única vírgula fora do lugar pode gerar sérios problemas”, complementa.

    Para ele, a tecnologia para auxiliar neste processo precisa ser pensada do ponto de vista da Segurança e Saúde do Trabalho, em primeira instância, para depois entrar no campo técnico ou digital, especificamente.

    “Ainda que estejam no segmento da tecnologia, empresas do tipo software house podem não ter o conhecimento específico para separar adequadamente o que é agente nocivo para atividade especial de agente insalubre, por exemplo. São detalhes do ramo de SST, que cabe a quem é profissional desta área conhecer e aplicar à tecnologia. E o que se vê no mercado são muitos softwares de gestão se adequando à entrega do eSocial, mas fazendo isso de forma muito geral, sem o devido cuidado com as especificidades necessárias. Para se ter uma ideia, em termos de SST, alguns fornecedores nem sabem que no momento apenas o PPP está em vigor, por exemplo, e isso pode ser um erro que custará muito caro”, explica.

    Ainda conforme o profissional, que é também presidente da Associação Riograndense de Engenharia de Segurança do Trabalho e diretor da RSData, mesmo quem é da área pode cometer enganos, dada a complexidade e volume de informações. Logo, para quem é de fora, o risco é ainda maior.

    “Veja bem, se engenheiros acabam se atrapalhando, imagine um técnico, um TI, lendo o manual do eSocial, sem ter as noções necessárias para prezar pela qualidade dos arquivos. Lembrando que o sistema do governo aceita qualquer informação enviada, ou seja: cabe a quem envia verificar se estão, de fato, qualificadas. Se não estiverem, gerarão problema, na certa”, acrescenta.

    Desta forma, o especialista aconselha a, ao invés de customizar sistemas de gestão para a entrega de informações de SST ao eSocial, as empresas entendam que um único software específico para esta área, desenvolvido por profissionais conhecedores de Segurança e Saúde do Trabalho, irá não apenas facilitar o lançamento das informações qualificadas na base do governo, mas também permitirá uma gestão eficaz na emissão, controle e vencimento de documentos, programas e laudos tais como PPRA, PCMSO, PCMAT, PGR, PCA, LTCAT e PPP, ASO e Exames.

    E para as software houses que desejam atuar nesta área, o engenheiro dá a dica. “É preciso investir em ferramentas que sejam fundamentadas na legislação trabalhista, previdenciária e internacional. Vale lembrar que, para atender às demandas do eSocial, um sistema que integre gestão de SST, engenharia, higiene ocupacional e medicina é o que fará a real diferença”, finaliza.

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