Crianças mais velhas tiveram que mover o corpo da própria mãe para conseguir retirar a bebê dos destroços do avião

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    Uma autoridade da aeronáutica da Colômbia explicou que a criança mais velha percebeu que a bebê se movimentava e deu um jeito de tirá-la de dentro do avião: “A criança indígena, mais velha, conseguiu ver o movimento dos pés da bebê, e a tirou. Estava entre o corpo da mãe e do piloto. E deixaram a aeronave”

    Elas sobreviveram a um acidente de avião no dia 1° de maio e passaram 40 dias perambulando pela mata fechada. Foram encontradas desnutridas, mas estão fora de perigo.

    Militares e indígenas se embrenharam na floresta, numa expedição acompanhada pelos colombianos com um misto de angústia e esperança. O repórter Carlos De Lannoy foi a Bogotá e San Jose del Guaviare, conversou com parentes das crianças e também com o comando da operação.

    “Podemos dizer que a menina, a mais velha, é uma heroína, porque foi capaz de cuidar e proteger seus irmãozinhos”, diz o líder indígena Giovanni Yule, que ajudou a organizar a mobilização nacional de buscas pelas crianças.

    Soleini, de nove anos, Tien, de quatro, e Cristin, que completou um ano, no meio da mata, durante a odisseia que parou a Colômbia. Hoje estão bem, graças à liderança e à coragem da irmã mais velha, Lesly Mucutuy, de 13 anos.

    Sergio París Mendoza, diretor da Autoridade Aeronáutica Civil da Colômbia, revelou ao Fantástico que as crianças mais velhas tiveram que mover o corpo da própria mãe, que morreu no acidente, para conseguir retirar Cristin, de um ano, dos destroços do avião.

    Fonte: Fantástico/G1.

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