A babá disse que a mãe do menino era ciente das agressões e que havia pedido para ela mentir no primeiro depoimento prestado a polícia. Thayná ainda detalhou, pelo menos, três episódios de agressão praticada pelo Dr. Jairinho só em fevereiro.
Thayná Oliveira Ferreira (a babá) prestou um novo depoimento na 16ªDP (Barra da Tijuca) nestaúltima segunda-feira (12). O depoimento durou mais de sete horas. Thayná afirmou que Monique Medeiros, mãe da criança, sabia que o garoto era agredido pelo padrasto, o vereador Dr. Jairinho (afastado do Solidariedade) e que a mãe pediu que ela mentisse à polícia.
Em seu primeiro depoimento à polícia, em 24 de março, Thayná não revelou nada sobre a troca de mensagens da suposta sessão de tortura do dia 12 de fevereiro, da qual Henry saiu mancando.
Já Monique e Dr. Jairinho seguem presos desde o dia 8 deste mês por suspeita de homicídio duplamente qualificado. Henry morreu no dia 8 de março, quando estava na casa do casal, no Rio de Janeiro. Inicialmente, eles falaram em acidente doméstico, o que já foi descartado pela polícia.
No primeiro depoimento (24/3), Thayná disse que:
- Nunca tinha percebido nada de anormal na relação do casal com o menino;
- Que o advogado do casal, André França, pediu que a babá “contasse somente a verdade” à polícia.
No segundo depoimento (12/4), Thayná contou que:
- Soube de três momentos diferentes em que Henry foi agredido;
- Monique, a mãe do menino, pediu que ela não contasse nada à polícia;
- Monique também pediu para que Thayná apagasse as mensagens de celular trocadas pelas duas e com Dr. Jairinho;
- Não lhe foi prometida qualquer ajuda financeira para tal;
- A mãe de Monique, avó de Henry, sabia das agressões;
- O casal brigava com frequência.
As informações são do portal G1.