O novo álbum de Ana Vilela vem carregado de sua essência, mas traz uma nova sonoridade para explorar o amadurecimento da cantora. Contendo sete faixas,“Contato” sai pelo slap, selo da Som Livre, nesta sexta-feira (23).
O disco fala sobre relacionamentos reais e nasceu da necessidade da artista ter ‘contato’ com seu público. Com participações especiais de Vitor Kley e 3030, o trabalho traduz Ana de forma mais sincera, com sua personalidade única.
A cantora diz que a inspiração para criar qualquer música são as pessoas e afirma que escreve sobre elas quase sempre contando suas histórias em forma de poesia. “Dessa vez eu quis falar sobre isso sem toda a inocência do primeiro álbum. Existe uma diferença de maturidade entre os dois projetos e acho que a galera vai sentir isso quando ouvir. Queríamos músicas sobre o amor, mas não mais sobre aquele amor inocente, de adolescente, sabe? Queríamos o amor real, que tem problemas reais, que tem carinho, malícia. Acho que esse foi o ponto de partida pra tudo nesse disco”, explica.
As faixas que compõem o álbum são “Fala”, “Rolê”, “Plano Doido”, “Estádio”, “Episódio 20”, “Sorvete” e “Pra Não Te Acordar”. Esta última música foi lançada em junho, no dia do Orgulho LGBTQIA+, com clipe protagonizado pela cantora e pela atriz Luana Colpani, retratando uma história de amor sem clichês.
A canção foi o pontapé inicial para a mudança sonora da artista. “Essa faixa foi nossa primeira certeza. Foi a primeira música que a gente ouviu quando começou o processo de seleção das músicas do disco e eu me lembro de pensar ‘essa é especial’. A Gisele de Santi me deu esse presente lindo, e na hora a gente já abraçou como a música que a gente queria trabalhar, que queria que o mundo visse primeiro, sabe? Esse foi o primeiro passo na mudança toda”, afirma.
O novo trabalho da cantora conta com participações especiais de Vitor Kley em “Rolê” e o grupo de rap 3030 em “Fala” – a faixa terá clipe disponível em breve, no canal do YouTube da cantora. Sobre a parceria com Vitor, ela diz que não pensou em outra pessoa quando ouviu a música e a pegada ‘good vibes’ combinou perfeitamente com o momento. Já em “Fala”, ela conta que queria algo mais dançante e o rap foi uma consequência. “Escrevi pensando em ser alguma coisa mais dançante, quase meio latina, com uma batida mais marcada. Quando a gente percebeu que seria incrível ter um rap nela, logo pensamos no 3030, que eu sou fã. Falamos com eles e o envolvimento foi muito recíproco também. A música ficou linda demais”, declara.
(Foto: Rodolfo Magalhães)