São Paulo, SP 19/5/2022 – Piolho não escolhe cabeça, qualquer um pode pegar,” dizem especialistas da PiolhoLess, o primeiro centro de tratamento para pediculose no Brasil.
Engana-se quem pensa que piolhos e lêndeas possuem alguma relação com a falta de higiene. De acordo com especialistas, a pediculose existe há séculos em diversos países, sejam eles desenvolvidos, em desenvolvimento, ricos ou pobres. Piolhos e lêndeas acomete mais de 2 milhões de pessoas ao ano.
Os piolhos são pequenos insetos que se alimentam de sangue humano e se reproduzem rapidamente na superfície de pelos e pele. Junto com seus ovos, as lêndeas, são os principais responsáveis pela pediculose.
Estudos revelam que a situação causada por piolhos e lêndeas acomete mais de 2 milhões de pessoas ao ano. Porém, apesar de ser uma ocorrência mais comum do que muitos pensam, ainda há muitos pensamentos errôneos relacionados a infestação por piolhos e lêndeas. Um exemplo é associá-la à falta de higiene.
Como ocorre a transmissão de piolhos e lêndeas?
A transmissão de piolhos e lêndeas ocorre através do contato direto entre cabeças. Além disso, o compartilhamento de objetos pessoais, como bonés, escovas, toalhas e pentes também pode auxiliar na proliferação do parasita.
Por se tratar de uma infestação coletiva, especialistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) orientam que ao identificar os sintomas da pediculose, indivíduos procurem ajuda profissional o quanto antes.
Entre os principais sintomas da infestação causada por piolhos e lêndeas, destacam-se:
- Coceira intensa no couro cabeludo;
- Vermelhidão na nuca, pescoço e couro cabeludo;
- Sensação de movimento nos fios;
- Presença de pequenos pontos esbranquiçados – lêndeas – no couro cabeludo, facilmente confundidos com caspa.
No entanto, alguns casos não tão raros da infestação causada por piolhos e lêndeas podem ser assintomáticos, uma vez que o inseto é muito pequeno. Nesses casos, especialistas recomendam que a suspeita de piolhos seja confirmada através de exames clínicos, da inspeção nos fios e couro cabeludo e de ajuda profissional.
Além disso, caso a presença de piolhos e lêndeas seja confirmada, é de extrema importância que pessoas de convívio próxima ao indivíduo contaminado sejam notificadas o quanto antes para que não haja uma reincidência da situação ao tratar apenas um paciente. Quanto antes o parasita for diagnosticado, mais fácil e rápido é o tratamento.
Quem pode pegar piolhos e lêndeas?
Os piolhos e as lêndeas podem acometer desde crianças até adultos de todas as idades, sexo, gêneros e etnias.
Especialistas da PiolhoLess, o primeiro centro de tratamento para pediculose no Brasil com diversas unidades em São Paulo, explicam que “piolho não escolhe cabeça, qualquer um pode pegar. No entanto, crianças em idade escolar são o principal alvo do parasita, pois estão concentradas no mesmo ambiente e costumam compartilhar objetos pessoais. Tanto a escola, como clubes e festas de aniversário, que costumam concentrar um grande número de crianças, são locais de fácil transmissão de piolhos”.
Dessa forma, é muito importante que crianças, adultos e até mesmo idosos se atentem aos sintomas do parasita e tomem medidas preventivas para evitar novas infestações.
Piolhos, lêndeas e falta de higiene: qual a relação?
Engana-se quem pensa que piolhos e lêndeas possuem alguma relação com a falta de higiene. De acordo com especialistas, a pediculose existe há séculos em diversos países, sejam eles desenvolvidos, em desenvolvimento, ricos ou pobres.
Além disso, calcula-se que durante o ciclo de vida de um piolho, que costuma ser cerca de 30 dias, o piolho fêmea coloque de 150 a 300 ovos (lêndeas), segundo matéria divulgada pela FioCruz.
Profissionais do Ministério da Saúde afirmam que os piolhos fêmeas preferem se acasalar e depositar seus ovos em ambientes quentes, úmidos e escuros, optando por depositarem seus ovos nos fios de cabelo humano. Segundo eles, quanto maior a temperatura, mais acelerado é o desenvolvimento do piolho dentro do ovo.
Assim, fica claro que a infestação provocada por piolhos e lêndeas nada tem a ver com a falta de higiene. Na realidade, estes preferem locais limpos para se reproduzirem.
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