São Paulo 17/2/2022 – Os gatos têm doenças específicas da espécie que podem ser prevenidas com a vacinação.
Para que o gato tenha uma vida mais longa e prazerosa junto ao seu tutor é preciso conhecer suas peculiaridades.
No dia 17 de fevereiro se comemora o Dia Mundial do Gato, data criada por uma instituição italiana com o objetivo de ajudar a promover uma campanha contra maus tratos a animais.
Cada vez mais os gatos conquistam famílias com a sua personalidade forte, independência e peculiaridades. O comportamento deles, muitas vezes, é um mistério até mesmo para os seus tutores. “Os felinos domesticados chegam a uma população de cerca de 25 milhões, de acordo com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos Para Animais de Estimação)”, relata Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).
A veterinária Dra. Letícia Stella informa que os gatos utilizam a linguagem corporal para se comunicar com outros gatos e seus tutores. É comum que eles ronronem quando estão felizes e satisfeitos, porém, alguns estudos demonstram que o ronronar também pode estar associado à fome ou até mesmo à dor. Ronronar nesse caso seria para estimular o sistema defensivo. Deve-se observar quando o ronronar do gato se associa a algum comportamento que difere do normal. Os gatos têm como hábito se esfregarem em outros gatos ou em seu tutor, o que demonstra carinho e confiança. Outro exemplo de comunicação corporal envolve as orelhas. Quando estão abaixadas, demonstram medo, já quando estão erguidas, e para trás, demonstram confiança e agressividade.
Segundo a psicóloga Isadora Fernandes, a partir do momento que a pessoa tem um gato, ou outro animal de estimação, o pensamento não vai ficar focado nas questões negativas, no pessimismo ou no medo do amanhã. “O pensamento vai ficar voltado para aquele animal e o que ele está precisando”, explica a especialista, que também é professora da Faculdade UniFTC de Itabuna.
Os gatos têm doenças específicas da espécie que podem ser prevenidas com a vacinação. Gatos que não são vacinados podem contrair algumas doenças que não tem cura, por exemplo, a FelV (leucemia viral felina) que é específica da espécie e pode infectar gatos com contato próximo. “Logo, é recomendável que testar o felino para a FelV e também para a Fiv (aides felina), principalmente se ele tem o hábito de frequentar as redondezas”, enfatiza Vininha F. Carvalho.
“O estímulo de ingestão de água é fundamental para a saúde do gato, por isso, fontes, potes de água largos e até alimentos úmidos como sachês e patês, diariamente, são opções para aumentar essa ingestão de líquido”, aconselha à veterinária Dra. Monytchely Vieira Lima, especializada no atendimento aos felinos.
“Os gatos se banham diariamente. Sua língua de textura diferenciada, áspera, é feita para eles manterem seus hábitos de limpeza em dia, logo, banhos frequentes não são recomendados. Algumas raças de pelagem longa talvez precisem de uma manutenção, porém a escovação é uma boa estratégia para espaçar a frequência dos banhos, que depende de cada raça”, completa a especialista.
“Não se deve alimentar os gatos com refeições para humanos. As necessidades alimentares deles são diferentes das pessoas e eles precisam de alimento específico para suprir sua demanda de vitaminas, gorduras, carboidratos, proteínas e fibras. Além disso, muitos dos ingredientes utilizados para humanos podem ser tóxicos ao animal”, finaliza Vininha F. Carvalho.
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