São Paulo 18/8/2021 – Setor registrou expansão de 2,1% entre janeiro e maio deste ano, em meio à recuperação gradual da atividade econômica e ao aumento das vendas no mercado interno
Mini Kalzone espera abrir oito novas lojas neste ano graças à retomada gradativa da economia e ao fim de disputa concorrencial
O setor de alimentos demonstra reação após amargar prejuízos na pior fase da pandemia, com empresários do segmento otimistas com a retomada da economia, segundo dados recentes divulgados pelo segmento e pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Entre janeiro e maio, o setor registrou alta de 2,1%, disse a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), citando o avanço da vacinação e a recuperação gradual da economia. O segmento – que sofreu diante das restrições de circulação no comércio – foi um dos principais a levantar a confiança empresarial, que subiu 3,1 pontos para 101,9 pontos em julho, maior nível desde 2013, segundo a FGV.
Na avaliação do diretor-geral da Mini Kalzone, Marcos Magro, os dados mostram que há espaço para otimismo. A expectativa do executivo é que o segmento confirme a tendência de crescimento, ainda que em níveis menores que o visto antes da pandemia. “Observa-se em nossa rede crescimento orgânico e gradativo, mês a mês. Não estamos nos patamares de 2019, mas acreditamos na retomada do movimento dos shoppings”, aponta o executivo.
O otimismo é explicado pelo impacto que a retomada da circulação tem no segmento, que depende muito de pontos de venda físicos e do fim de uma disputa concorrencial neste ano, que se arrastava desde 2019. Como resultado disso, as vendas no comércio varejista subiram 6,8% nos primeiros cinco meses do ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nesse sentido, os impactos disso já são sentidos no cotidiano da operação e, inclusive, em contratações. Segundo o dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram abertas 151.252 vagas formais no setor na primeira metade de 2021. “Esperamos agora uma trajetória mais robusta na recuperação da economia, impactando de forma positiva o segmento de alimentos focados em shopping center”, diz o executivo.
Embora os serviços de delivery tenham contribuído para evitar uma perda maior de atividade no segmento de alimentação, a aposta de quem atua no setor é de que a modalidade perca protagonismo a partir do cenário de recuperação. “Com a reabertura mais consolidada dos shoppings, o cenário muda gradativamente. Vendas por entrega terão papel importante, mas não serão mais protagonistas”, acrescenta o diretor-geral da Mini Kalzone.
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