A defesa de Leniel Borel, o pai do garoto Henry, criticou nesta última segunda-feira (26) Monique Medeiros e disse que a nova versão da mãe do garoto, que disse em uma carta que foi manipulada e agredida por Dr. Jairinho, é “mentirosa”. As informações são do portal UOL.
Em entrevista ao Brasil Urgente, o advogado Aíltos Barros disse que acredita no envolvimento de Monique na morte do filho de 4 anos, que ela foi conivente com as agressões do Dr. contra seu filho pois queria manter uma “vida de luxo”.
Caso Henry Borel
“Ela vendeu o filho dela para a morte para desfrutar de uma vida que nunca teve. Ela vendeu o filho para ter uma vida de luxo”, disse Barros. “Isso tudo é história da carochinha, para boi dormir, para contar ao Papai Noel. Ela participou da mentira descendo com o filho morto no elevador para levar ao hospital”, disse o advogado do pai do garoto.
Mais cedo, a defesa do vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), comentou que a carta de Monique é uma “peça de ficção” e que “não condiz com a realidade”.
“A carta da Monique é uma peça de ficção, que não encontra apoio algum nos elementos de prova carreados aos autos. Não há realidade no relato dela”, afirmou o advogado Braz Sant’Anna ao jornal O Globo.
Braz assumiu a defesa do vereador, após o advogado André França Barreto ter deixado o caso para “evitar conflitos de interesse”. Monique, que também era defendida por Barreto, trocou de advogado após quatro dias na prisão e passou a ser defendida por Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Mattar Assad.
Conteúdo da carta
Durante o inquérito, Monique havia em primeira versão defendido Dr. Jairinho. Agora, ela descreve o companheiro como um homem ciumento e agressivo, que chegou a mandar persegui-la e a enforcá-la enquanto dormia.
“Lembro de ser acordada no meio da madrugada, sendo enforcada enquanto eu dormia na cama ao lado do meu filho”, diz o texto. “No dia seguinte ele pediu desculpas, disse que me amava muito.” A polícia, porém, já deu a entender antes não haver indícios de que ela era ameaçada.
Ainda na carta, ela também diz que Henry havia relatado agressão do padrasto, mas depois Jairinho alegou que havia sido um mal entendido. O grande motivo para manter o relacionamento, segundo o texto, era que o vereador conseguia proporcionar uma vida melhor à o menino.
Ela fala ainda que sobre o dia da morte, o relato é de que o namorado havia dado remédios para que ela dormisse. Mais tarde, diz ter sido acordada por Jairinho, que falou que o filho tinha dificuldade para respirar. Conforme Monique, a criança estava com a boca aberta, além dos pés e mãos gelados, ela concluiu que era um desmaio.