Economia apresenta alta de 1% no primeiro trimestre do ano

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    são paulo- SP 5/8/2022 – Para termos um crescimento ainda maior e sustentável, precisamos facilitar o ambiente de negócios simplificando o sistema tributário

    Se colocado em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, a alta do PIB foi de 1,7% e, no acumulado nos quatro trimestres, de 4,7%.

    Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB), apresentou um crescimento de 1% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. De acordo com a pesquisa, o PIB totalizou R$ 2,2 trilhões, em valores correntes, no primeiro trimestre do ano.

    Se colocado em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, a alta do PIB foi de 1,7% e, no acumulado nos quatro trimestres, de 4,7%. Serviços como os de transportes e armazenagem e correio, foram um dos principais responsáveis por este crescente na economia brasileira, onde registrou uma alta de 2,1%.

    Além desses segmentos, serviços como alimentação também conquistaram destaque na pesquisa, onde apresentou um aumento de 2,2% no período.

    Este número fica 1,7% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica do país, registrado no primeiro trimestre de 2014. Apesar do crescimento, esses números ainda são baixos em relação ao que se pode imaginar quanto uma economia saudável. Especialista em economia, Leo Siqueira, alerta para os cuidados quanto ao tema.

    “Para termos um crescimento ainda maior e sustentável, precisamos facilitar o ambiente de negócios simplificando o sistema tributário. Precisamos combater os privilégios com a reforma administrativa. E precisamos dar igualdade de oportunidade com educação básica. É isso que nos fará um país que crescerá de forma sustentável por décadas”, disse o doutorado em economia.

    Segundo a Agência Brasil, o setor de serviços impulsionou o crescimento do primeiro trimestre deste ano, na comparação com o quarto trimestre de 2021. A indústria teve variação de 0,1%. A agropecuária recuou 0,9% no período, já no consumo do governo houve uma variação de 0,7%.

    Sob a ótica da demanda, a alta do PIB no período foi puxada pelo consumo das famílias, que subiu 0,7%. O consumo do governo variou 0,7%, enquanto que a formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, caiu 3,5%. No setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 5%, enquanto as importações caíram 4,6%.

    Ainda para o especialista, uma solução para a melhora desse cenário gira em torno da educação financeira, que no Brasil ainda está caminhando a passos lentos, principalmente quando o assunto é tratado de dentro das escolas, “uma das melhores opções para melhorar esse cenário, é ensinar educação financeira para a população”, afirmou Leo Siqueira.

    “É necessário entender como a economia funciona, quem entende de economia, sabe que não é um jogo de soma zero. Entender isso, faz com que devemos apoiar reformas trabalhistas, por exemplo, privatizações, reforma da previdência, que é o que deu certo nos países ricos”, finalizou.

    Fonte: Agência Brasil.

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