4/8/2022 – Quem faz parte do ecossistema ‘coop’ precisa participar dessas trocas e acompanhar as tendências mundiais
Delegação brasileira foi a segunda maior, com 300 dos 1500 profissionais; Lucila Simão, CEO do Instituto Fenasbac, comenta o evento e sua repercussão no mercado nacional
A cidade de Glasgow, na Escócia, recebeu a Assembleia Geral do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito da Woccu (Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito, na sigla em português) entre os dias 17 a 20 de julho. Segundo a organização, o evento é a maior conferência de crédito do mundo e busca proporcionar aprendizados e conexão entre profissionais do campo.
Este ano, a assembleia da Woccu reuniu mais de 1.500 profissionais de cooperativas de crédito de todo o mundo. Dentre as comitivas presentes, a brasileira marcou presença com a participação de mais de 300 pessoas – a segunda maior. Dados do último relatório divulgado pelo Woccu indicam que existem mais de 86 mil cooperativas de crédito em 118 países. De forma conjunta, elas atendem cerca de 375 milhões de associados.
Lucila Simão, CEO do Instituto Fenasbac – empresa que atua com Gestão de Pessoas, Gestão Ambidestra, Liderança, Cultura, Soluções ESG, Gestão Corporativa e Finanças -, avalia de forma positiva a realização da Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito.
“Foi incrível estar presente e participar das discussões. A Woccu é um evento muito importante para o cooperativismo, que reúne representantes do mundo todo em um só lugar para falar de impactos reais, futuro, tendências e cooperação entre países”, afirma.
Na visão da CEO, quem faz parte do ecossistema “coop” precisa participar dessas trocas e acompanhar as tendências mundiais.
“É um movimento com muito potencial. Este ano, foram abordados temas como a criação de um fundo comunitário para financiar projetos, inclusão financeira, educação, diversidade, equidade e inclusão, práticas ESG (Environmental, Social e Governance, na sigla em inglês – Ambiental, Social e Governança, em português) e finanças sustentáveis. Pautas importantes, principalmente em países como o nosso”, acrescenta.
Cultura alinhada ao propósito pode impulsionar transformações e impactos reais
Para Simão, a transformação só ocorre quando há o real entendimento do propósito e quando, dentro de uma empresa, passa a existir movimentos para concretizá-lo em ações. “Já no cooperativismo, por sua vez, o movimento é mais natural: o cooperativismo nasceu para mudar realidades, impactar pessoas e gerar prosperidade”.
A CEO do Instituto Fenasbac destaca que os resultados alcançados devem estar alinhados aos princípios do cooperativismo e, mais do que isso, ser constantemente revisados, mensurados e comunicados. “Envolver os colaboradores deixando claro a necessidade de inovar com interesse genuíno na comunidade, na transformação de realidades e nos resultados relevantes, é uma prática efetiva e potente para a gestão”.
É a partir daí, prossegue, que as pessoas enxergam sentido na expansão, no crescimento e na necessidade de levar o cooperativismo para todos os cidadãos. “É olhando para o propósito sendo cumprido diariamente que o colaborador aprimora sua entrega”.
No Brasil, o cooperativismo está em processo de expansão, afirma Simão. “E, felizmente, mais pessoas estão sendo impactadas. É um mercado que movimenta o PIB (Produto Interno Bruto), com serviços em diferentes setores como o agronegócio, consumo, crédito, educação, infraestrutura, habitação, produção, mineração, trabalho, saúde, turismo, lazer e transporte – algo que pode acelerar a recuperação econômica”, conclui.
Para mais informações, basta acessar: //ifenasbac.com.br/
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