Pesquisa aponta relevância da educação corporativa

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    São Paulo – SP 3/8/2022 – Se as empresas entendessem que investir em educação é tão válido quanto investir em ações de marketing, certamente o olhar para esse setor seria diferente

    Conclusões integram um estudo realizado na 14ª edição do HR First Class; especialista explica como e por que as empresas devem aumentar os investimentos no gênero

    Uma pesquisa realizada, apurada e apresentada durante a 14ª edição do HR First Class – um dos maiores eventos de heads de RH (Recursos Humanos) do Brasil, que ocorreu no dia 29 de junho, em São Paulo (SP) -, revelou que 73% dos mais de 200 C level e líderes de RH que estavam presentes acreditam que a Educação Corporativa não beneficia apenas os colaboradores, mas todo o ecossistema empresarial, gerando um impacto para clientes, fornecedores e a sociedade de modo geral.

    A pesquisa também mostra que 95% dos entrevistados creem que a educação corporativa promove um alinhamento entre os colaboradores e a cultura organizacional. Apesar disso, quando questionados a respeito da porcentagem dos investimentos destinados ao gênero em relação ao faturamento, apenas 10,9% afirmaram destinar mais de 30%. Quase metade (44,5%) dos participantes confessaram que essa taxa gira em torno de 5% e 10%.

    Daniela Luiz, sócia-diretora da Didáctica e palestrante da 14ª edição do HR First Class, evento realizado pela Scaldelai Projetos de Crescimento e patrocinado pela Amil e pela Safe Care, destaca que no início da pandemia de Covid-19, em 2020, houve um freio no investimento em educação corporativa, assim como em várias outras frentes. Entretanto, a partir do 2º semestre do mesmo ano, começou a retomar esses investimentos, dando foco para a produção de conteúdos educacionais remotos, on-line.

    “Já em 2021, os negócios aceleraram os investimentos em educação corporativa, com o interesse de formar times remotos – equipes contratadas fora da localidade da sede -, com outras culturas organizacionais e com a necessidade de formação técnica mais precisa”, expõe. “Em 2022, esse interesse se manteve e os investimentos no segmento vêm em uma crescente, mesmo com um 2º semestre instável com as eleições presidenciais”, acrescenta. 

    Educação Corporativa beneficia organizações

    Luiz afirma que um dos principais benefícios promovidos pela educação nas empresas é a disseminação do conhecimento para todos que estão, direta ou indiretamente, ligados ao negócio, como colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros e, até mesmo, a sociedade de modo geral.

    “Podemos citar, por exemplo, o recente caso da XP Investimento que criou a sua própria faculdade para a formação de profissionais na área de tecnologia. Era estratégico para a companhia agilizar o processo de formação, visando a sua longevidade e sustentação do negócio”, analisa. 

    Para a sócia-diretora da Didáctica, educar é mais do que, simplesmente, treinar uma condição hábil: é preparar pessoas para se desenvolverem e consumir mais e melhor, além de entregar de forma devida e prosperar todos aqueles que estão em torno do negócio. 

    Educação corporativa vai além do salário nominal do colaborador

    Luiz destaca que o investimento parametrizado em educação corporativa varia de 1% a 5% sobre o salário nominal do colaborador. “Entretanto, ao meu ver, esse investimento é relativo, pois é preciso identificar o público a ser atingido e os resultados que se deseja atingir”, afirma. “Por exemplo, se o público a ser atingido é o cliente ou parceiro de negócio, entende-se que essa prática é um investimento cujo retorno pode ser o aumento das vendas, consolidação da parceria e redução de perdas, entre outros”. 

    Na visão da palestrante da 14ª edição do HR First Class, se as empresas entendessem que investir em educação é tão válido quanto investir em ações de marketing, o “olhar” para esse setor seria diferente.

    “Educar o seu público, seja ele interno ou externo, é investimento em desenvolvimento e melhor entendimento dos processos, e isso impacta em uma propagação mais efetiva das práticas do negócio e compreensão mais ampla da usabilidade do produto, além de relacionamento mais concreto com os fornecedores ou parceiros”, afirma. 

    Enfim, prossegue Luiz, não há marketing melhor do que ensinar. “Há anos, a Maisena – amido de milho – instrui seus clientes a consumirem seus produtos publicando a receita no verso das embalagens. Quem disse que isso não é educação corporativa?”, articula.

    Para mais informações, basta acessar: //hrfirstclass.com.br/

    Website: //www.hrfirstclass.com.br

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