21/7/2022 – Depois da pandemia, as pessoas ficaram ainda mais receosas em empreender. Com isso procuram negócios já consolidados, com processos prontos
Estudo da ABF prevê a abertura de 182.969 novas unidades franqueadas no país
A ABF (Associação Brasileira de Franchising) publicou recentemente seu relatório anual de desempenho, referente ao último trimestre do ano passado. O estudo é concluído com uma expectativa da associação para o ano corrente, 2022, com base nos últimos resultados do setor.
As projeções para 2022, segundo a ABF, são de crescimento de 9% do faturamento das franquias brasileiras, representando um total de R$ 201,7 bilhões movimentados. Há a expectativa de crescimento de 5% do número de redes de franquias operantes e de 7% no número de unidades, com a abertura de 182.969 novas unidades franqueadas no país.
Espera-se, segundo a ABF, que esse crescimento do mercado de franquias no Brasil gere 5% a mais de empregos do que na edição anterior da pesquisa. Serão 1.481.885 novos empregos gerados, contra 1.411.319 no ano de 2021.
Alessandro Vieira, CEO da Oficina do Smartphone, rede de franquias especializada em assistência técnica de smartphones e eletrônicos, entende que essa previsão de crescimento do setor está relacionada ao período da pandemia. “Depois da pandemia, as pessoas ficaram ainda mais receosas em empreender. Com isso procuram negócios já consolidados com processos bem definidos, sendo assim a chance do negócio dar errado é muito menor do que abrindo por conta própria”, avalia ele.
Segundo a ABF, foram vários os fatores que influenciaram os números do setor do ano passado e também essa expectativa de crescimento em 2022. A suspensão das medidas de distanciamento social, a crescente retomada dos hábitos dos consumidores, o aumento do movimento nos shoppings centers, a digitalização das redes de franquias e novos modelos de operação como o home based são razões citadas pela associação para essa mudança de cenário.
Todos esses fatores podem ter atraído novos empreendedores que optam por começar se franqueando ao invés de abrir o próprio negócio, opina Vieira. “É muito mais fácil escalar o negócio como franquia, do que expandindo como rede”, comenta o profissional, acrescentando que “o empreendedor já começa o negócio bem à frente do que se ele investisse sozinho: ele tem investimento planejado, marca estabelecida, menos riscos financeiros, plano de negócio já testado, estratégias de marketing estruturadas e suporte de inauguração.”
Para o empresário, há diversos pontos indispensáveis no momento de entrar nesse mercado, tais como focar esforços na experiência do cliente, disponibilidade de delivery nos serviços, agilidade e focar olhares no digital, aprimorando o site, favorecendo os franqueados e oferecendo suporte ao consumidor.
Com o crescimento tracionado do mercado, que em 2021 somou 170.999 unidades de franquias abertas (considerando ponto físico, franquias digitais, home based e também unidades móveis), o empresário concluí, “em todas essas variações, o empreendedor não precisa se preocupar com a burocracia de criar uma marca totalmente do zero e enfrentar a concorrência, o que é vantajoso se vai ser a primeira experiência como dono do seu próprio negócio”, finaliza Vieira.
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