Temperatura inadequada e transporte incorreto afetam eficácia das vacinas

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    São Bernardo do Campo, SP 22/10/2021 – Quando se trata de vacinas ou medicamentos termolábeis, nossa preocupação vai além para que chegue em perfeitas condições ao seu destino final

    As vacinas só mantêm a eficácia quando mantidas em temperatura adequada e transportadas de forma correta.

    No dia 24 de outubro será comemorado o Dia Mundial de Combate à Poliomielite ou paralisia infantil, uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos.

    A única forma de prevenção da poliomielite é a vacinação, e todas as crianças menores de 5 anos de idade devem ser vacinadas a fim de manter os processos e protocolos para a erradicação mundial da doença.

    No entanto, essa vacina, como qualquer outra, inclusive contra a Covid-19, só mantém sua eficácia quando mantida em temperatura adequada e transportada de forma correta. Uma das empresas especializadas em garantir a integridade e a segurança em toda a cadeia fria é o Grupo Polar.

    Uma preocupação bastante fundamentada, haja vista os custos que envolvem as aquisições de vacinas. Segundo o Programa Nacional de Imunizações (PNI), o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece 44 tipos de imunobiológicos, sendo 27 vacinas; 13 soros heterólogos (imunoglobulinas animais) e 4 soros homólogos (imunoglobulinas). Em 2014, foram distribuídas cerca de 300 milhões de doses, ao custo de R$ 2,9 bilhões. No caso da Covid-19, segundo o Ministério da Saúde, 312 milhões de doses já foram recebidas pelo PNI, com orçamento previsto de R$ 26,1 bilhões para os imunizantes neste ano. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 50% das vacinas em todo o mundo, chegam sem condições de uso aos pacientes.

    “Quando se trata de vacinas ou medicamentos termolábeis, nossa preocupação vai além para que chegue em perfeitas condições ao seu destino final, envolvendo desde o desenvolvimento de embalagens, transporte e monitoramento de temperaturas”, explica o gerente comercial, Fabio Morgado Cortes.

    Cada dose de imunizante transportada e armazenada, não apenas pela rede pública, mas pela privada também, passa pelos diferentes elos da cadeia de distribuição. “Os erros e descuidos para que ocorra a quebra da cadeia do frio são de muitas naturezas: refrigeradores sem sistema redundante, falta de qualificação térmica (estudo que comprova a homogeneidade e manutenção da faixa de temperatura requerida dentro do equipamento, veículo ou embalagem), verificação incorreta da temperatura do medicamento no sistema térmico durante o recebimento das cargas, normalmente realizado com os termômetros de infravermelho (não recomendados para este fim), falta de treinamento dos envolvidos na cadeia e má acondicionamento das caixas térmicas”, alerta Liana Montemor, diretora técnica e de estratégia em cold chain do Grupo Polar e líder do Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog.

    No segmento de cadeia fria, o Grupo Polar atua em várias frentes para manter a eficácia de todo o sistema. Inicialmente, a equipe de farmacêuticos e engenheiros químicos realiza estudos de qualificação das embalagens térmicas, com base em requisitos de guias e normas nacionais e internacionais. Seu objetivo é obter a quantidade ideal de gelo em cada uma das caixas, capazes de suportar a faixa de temperatura do medicamento ou do imunizante pelo tempo transportado, considerando ainda as variações externas de clima.

    A empresa também realiza a qualificação térmica de áreas e equipamentos, pois câmaras frias, freezers, veículos refrigerados e armazéns que exigem temperatura controlada passam por estudos para avaliar a capacidade e homogeneidade térmica, de forma a garantir que o ambiente que armazena ou transporta o medicamento é capaz de manter a temperatura ideal durante o uso, abertura de portas ou quedas de energia, sem expor o produto a excursões.

    A logística é fundamental em todo esse processo. O Brasil por ser um país tropical enfrenta diversos desafios logísticos com suas dimensões continentais para que o produto seja entregue em excelentes condições de uso e na faixa de temperatura ideal (sem congelar ou aquecer), mantendo suas características físico-químicas de forma eficiente. A logística precisa ser planejada e executada conforme as boas práticas, além do monitoramento de temperatura para garantir a qualidade do produto refrigerado durante todo o transporte.

    Há 20 anos, o Grupo Polar oferece soluções completas em todos os elos da cadeia fria e foi a primeira a desenvolver elementos refrigerantes e equipamentos de monitoramento, além de qualificar embalagens, ambientes, equipamentos e frotas refrigeradas. Integra verticalmente todas as atividades desenvolvidas pelas empresas Polar Técnica, Cibragel, Valida e a loja virtual Polar Store. É a única empresa do setor a ter a certificação ISO 9001:2015.

    Website: //grupopolar.com.br/

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