São Paulo – SP 23/8/2021 – A China corresponde a um quarto das emissões de gases poluentes, e os EUA emitem 15%. Somados, China, EUA e o bloco europeu correspondem a 45% das emissões,
Os temas de sustentabilidade, ESG e mudanças climáticas, juntos, devem ter papel importante nas estratégias de negócios.
O crescente esforço para que as nações atuem contra o aquecimento global, tem aumentado a cobrança para que o Brasil reforce suas medidas de combate à poluição. “Além de ser um país de dimensões continentais, cada setor no Brasil conta com a sua particularidade. Atualmente muitos setores já demonstram e enfatizam a sustentabilidade”, enfatiza Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).
O processo para o efeito estufa se dá pela queima de combustível fóssil, petróleo e carvão, para geração de energia em larga escala, cujo processo libera a emissão de gás carbônico (CO2), óxido nitroso (N2O) e metano (CH4).
A doutora em Serviço Social e professora da UEPG, Selma Maria Schons, durante o Seminário Internacional que tratou das experiências da agenda 21 e os desafios do tempo, em 2009, contribuiu falando sobre o aquecimento global e a condição da pobreza, apontando a contradição do sistema que consome mais do que o planeta consegue repor. “Asseverando que há um consumo desigual que está pondo em risco toda vida humana”, reforça Vininha F. Carvalho.
A ONU se pronunciou há poucos dias sobre o impacto do aquecimento global à humanidade, decorrente da emissão de gases do efeito estufa que, pela emissão contínua, podem romper o limite de temperatura em pouco tempo. Este foi o relatório emitido pela ONU, por meio do Painel Intergovenamental sobre Mudanças Climáticas ou Intergovernamental Painel on Climate Change (IPCC), órgão criado em 1988 para fornecer aos governos informações cientificas sobre a utilização das políticas sobre aquecimento global, sendo que o seu primeiro relatório foi publicado em 1992, o qual já apresentou avaliação abrangente sobre o clima e suas respectivas mudanças.
Nadja Heiderich, professora de Economia da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), vê com ressalvas a cobrança internacional sobre o Brasil, e diz que tal cobrança não deve ser feita com o mesmo peso de responsabilidade dos países desenvolvidos, que poluem mais.
“Se compararmos as nações, a China corresponde a um quarto das emissões de gases poluentes, e os EUA emitem 15%. Somados, China, EUA e o bloco europeu correspondem a 45% das emissões globais. Colocar o Brasil em pé de igualdade, no momento de cobrança por ações, é injusto: – o Brasil corresponde por 3% das emissões planetárias”, salienta a professora.
“O tamanho do Brasil conta com a vantagem de atrair empresas multinacionais, o que possibilita um aprofundamento do tema ESG por meio do intercâmbio de especialização. Todos os cidadãos precisam desenvolver o seu importante papel para garantir o futuro do planeta. Acredito que o mundo que queremos amanhã, começa com a postura responsável que as pessoas estão buscando praticar hoje”, finaliza Vininha F. Carvalho.
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