Como bons curiosos que somos aqui no Virou Pauta, vasculhando a internet, encontramos o portfólio da Designer Gráfica argentina, Lucila Kibudi, com uma série de montagens que prenderam nossa atenção.
A designer mescla passado com presente e o resultado é incrível.
Lucila uniu objetos antigos (que muita gente nem lembra mais), com marcas e tecnologias que foram disruptivas e estão presente no nosso cotidiano.
As artes serviram de inspiração para produzirmos um texto (um pouco nostálgico), para você relembrar de algumas coisas do nosso passado, que estão sendo esquecidas das nossas memórias.
Confira abaixo a lista de 8 coisas que estamos apagando da memória:
1. Máquina de Escrever
Que tal escrever um texto?
Por sorte eu não vivi nesta época, mas os redatores da velha guarda precisavam usar esse objeto estranho aí em cima para escreverem seus textos. Não tinha tela e já saía tudo impresso. Dá pra acreditar?
2. Enciclopédias
Precisa fazer uma pesquisa?
Hoje eu já não uso muito, mas com a popularização da internet o Wikipédia se tornou uma das principais fontes de pesquisas. A plataforma inovou ao trazer o conteúdo que antes só podia ser encontrado em enormes livros, batizados de enciclopédia. Devo admitir que boa parte dos meus trabalhos escolares no ginásio tiveram a ajuda do site, imagina ter que procurar tudo em livros? Diz a lenda que antigamente era assim.
3. Disquete
Salvar e transferir arquivos?
Hoje você certamente está acostumado a salvar arquivos na nuvem, transferir e compartilha-los com seus colegas de forma rápida e fácil, não é mesmo?
Mas há alguns anos atrás, um dos primeiros discos de armazenamento compartilháveis foi o disquete. Sim! Eu usei algumas vezes e era incrível! Tinha menos de 1 MB de espaço para armazenamento, que na época era o suficiente para umas duas imagens ou um arquivo de texto.
4. Fitas VHS
Quanto tempo você demora escolhendo um filme?
Se você pensa que escolher um filme para assistir em um extenso catalogo é exclusividade dos serviços de streaming como a Netflix, você está enganado. Há alguns anos era muito comum ir em uma locadora e escolher um dos filmes em fita VHS. Lembro bem a primeira vez que assisti ao filme “Homem Aranha”: foi em vídeo cassete com uma fita VHS alugada. Bons tempos…
5. Fita cassete
Onde você ouve suas músicas favoritas?
Graças à internet, ouvir nossas músicas favoritas se tornou uma tarefa simples. Muitas mídias (não tão antigas) como o CD, já estão caindo no esquecimento. Fita cassete nem se fala! Conheço pessoas da Geração Z que só descobriram o que era uma fita cassete depois de assistir “13 Reasons Why“, na Netflix.
6. Classificados de emprego
Acha difícil procurar emprego?
Realmente, procurar emprego não é uma tarefa fácil. E isso porque temos inúmeras ferramentas, além do LinkedIn, para procurar o tão desejado emprego dos sonhos. Mas antes da internet, a forma mais popular de procurar emprego era pelos classificados dos jornais. Por aqui tinha o famoso “jornal amarelinho“, fundamental para todos que estavam buscando um novo emprego.
Ah, e para se ter ideia do tempo que isso faz, foi na época em que banca de jornal vendia mais jornais do que películas para celulares.
7. Álbum de Fotos
Você gosta de registrar e compartilhar momentos com os amigos?
Tirar uma selfie com a família e amigos, registar aquele lindo do pôr do sol ou aquele delicioso prato gastronômico… hum… Tem coisa melhor para compartilhar no Instagram e no Facebook?
Mal lembramos o que é ter um limite de 36 fotos, fotografar sem ter a menor ideia de como elas ficaram, levar lá na loja da extinta Kodak para “revelar” (torcendo para o rolo do filme não ter estragado) e depois disso, colocar tudo em um lindo álbum de fotos, para aí sim compartilhar com os amigos. Nem parece que há uns 13 anos atrás, era tudo tão complicado assim… Obrigado Mark Zuckerberg, obrigado Facebook!
8. Telefone fixo
Como você se comunica hoje?
Certamente o WhatsApp é uma das formas mais ágeis de nos comunicarmos atualmente, mas antes dos mensageiros instantâneos se popularizarem pela internet, o telefone fixo teve um papel mais que fundamental na comunicação à distância. E, sim, em muitas localidades ele ainda é um dos principais meios de comunicação.
Porém, ele parece estar com os seus dias contados. E o meu comentário para esse último item é: “Tchau querido“, “Já vai tarde!“. Deixei ele por último de propósito, para declarar o meu amor (ódio) por ele. Aqui em casa ele só servia pra receber ligação de presídio e de telemarketing. Por favor, me devolve a Kodak, mas não me devolve o telefone fixo. Prefiro um mundo de 36 poses, com mais WhatsApp e menos telefone fixo.
Chegamos ao fim deste nostálgico texto
Mas, se quiser mais um pouco de nostalgia, deixo abaixo alguns trabalhos da Designer Lucila Kibudi. Vale a pena conferir!
Veja mais artes da designer:
Pauta/Texto: Kevin Duarte.
*Créditos das imagens: Behance – Once Appon a Time – Lucila Kibudi*